Alimentos enlatados podem ser aliados da saúde. Entenda Ouvir 26 de outubro de 2025 Práticos, baratos e fáceis de armazenar, os alimentos enlatados ainda carregam fama de inimigos da alimentação saudável. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, a maior parte deles pode, sim, fazer parte de uma dieta equilibrada. O segredo está em saber o que procurar no rótulo e como escolher o produto certo. Para a surpresa de alguns, esses produtos em geral não contêm conservantes. “O que acontece com os enlatados é justamente o oposto do que muita gente imagina. Eles passam por altas temperaturas, que eliminam microrganismos nocivos à saúde, e por isso não precisam receber substâncias conservantes”, explica a engenheira de alimentos Alline Artigiani Lima Tribst, pesquisadora e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação (NEPA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo. Ao contrário de ingredientes in natura, esses alimentos ficam protegidos da luz e do oxigênio, o que faz com que tenham uma vida útil maior. É o caso, por exemplo, do milho e da sardinha em lata. Já as leguminosas — como grão-de-bico, ervilha e feijão — têm outras vantagens na versão enlatada. Por outro lado, alguns nutrientes, como a vitamina C e as do complexo B, acabam sendo degradados pelo calor. Leia também Saúde Nutri aponta quais são os alimentos ultraprocessados e como reconhecer Vida & Estilo Saiba quando os alimentos processados são “autorizados” em uma dieta Claudia Meireles Confira 6 estratégias para deixar de comer alimentos ultraprocessados Claudia Meireles Especialistas desmascaram alimentos saudáveis que são ultraprocessados “Essa tecnologia pode inativar alguns componentes conhecidos como antinutricionais, que são encontrados especialmente nas leguminosas e diminuem seu aproveitamento pelo organismo”, afirma Tribst. Atenção ao rótulo Mas não é qualquer produto em lata que vale a pena colocar no carrinho do supermercado. “É importante evitar aqueles com adição de itens como óleos, sal e açúcar, que podem estar, inclusive, em caldas e molhos”, alerta a nutricionista Giuliana Modenezi, do Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Einstein Hospital Israelita. O ideal é optar por aqueles feitos apenas com o alimento (exemplo: apenas milho) e temperar em casa, durante a preparação. Versões enlatadas já saborizadas tendem a ter mais sódio, aromatizantes e outros ingredientes não desejados. A maior parte dos alimentos enlatados pode, sim, fazer parte de uma dieta equilibrada O estado geral da embalagem também precisa ser avaliado: se a lata estiver amassada, enferrujada ou estufada, não leve para casa. “Qualquer problema visível que acontece com a embalagem pode comprometer o alimento. Nesses casos, mesmo que o alimento não esteja ‘vazando’ é preciso lembrar que podem ter se formado microfuros, por onde microrganismos podem passar, contaminando o produto”, avisa a pesquisadora da Unicamp. Se o metal for danificado após a compra, o ideal é consumir imediatamente. E nada de guardar na própria lata o resto que não foi ingerido. “Após aberta, ela pode sofrer oxidação, alterando a segurança e o sabor do alimento”, adverte Modenezi. Coloque o que sobrou em um pote de vidro ou plástico com tampa hermética e consuma em, no máximo, quatro dias. Fonte: Agência Einstein Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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