Chá anti-inflamatório pode ajudar nos sintomas da menopausa Ouvir 11 de outubro de 2025 O chá de amora, preparado com as folhas ou com as frutas da amoreira, é uma das infusões naturais mais populares entre quem busca fortalecer a saúde de forma simples. A bebida é rica em antioxidantes, vitaminas e minerais — e embora não substitua tratamentos médicos, pode contribuir para o bem-estar geral e até aliviar sintomas da menopausa. A farmacêutica Ângela Xavier explica que a amora contém antocianinas, compostos com efeito antioxidante e anti-inflamatório. “A amora contém antocianinas, antioxidantes com efeito anti-inflamatório, e pode reforçar a memória de curto prazo”, afirma. Leia também Vida & Estilo Chá anti-inflamatório auxilia na digestão e no controle da glicose Claudia Meireles Chá anti-inflamatório melhora a digestão e ajuda a proteger o pâncreas Saúde Chá anti-inflamatório auxilia na saúde do fígado e melhora a digestão Saúde Chá anti-inflamatório ajuda a aliviar sintomas de ansiedade e estresse Além disso, o chá possui desoxinogiricina, substância que ajuda a reduzir os níveis de açúcar no sangue após refeições ricas em carboidratos, equilibrando a glicemia. Outro destaque do chá de amora está nas folhas, que possuem compostos bioativos capazes de interagir com receptores hormonais femininos. A nutricionista Adriana Stavro explica que “as folhas possuem compostos bioativos que se ligam aos receptores do estradiol e favorecem a redução da temperatura corporal, reduzindo os fogachos”. Por isso, a infusão é frequentemente associada ao alívio de sintomas da menopausa. Além dos efeitos hormonais, o chá é uma fonte natural de cálcio — um quilo de amora desidratada contém cerca de 8,2 gramas do mineral, contra 1,2 grama presente em um litro de leite integral. A bebida também fornece vitaminas C e K, magnésio, fósforo e potássio, nutrientes que contribuem para o fortalecimento dos ossos e do sistema imunológico. Ponto a ponto: precauções e quem deve evitar Gestantes e lactantes devem evitar o consumo, pois não há estudos suficientes sobre segurança. Pessoas com diabetes precisam ter cuidado, já que o chá pode potencializar o efeito de medicamentos e causar hipoglicemia. Quem tem pressão baixa deve consumir com moderação, pois a infusão pode reduzir ainda mais a pressão. Pacientes com problemas renais ou hepáticos devem consultar o médico antes do uso. Indivíduos com distúrbios de coagulação ou que usam anticoagulantes precisam evitar o consumo. Pessoas com constipação crônica também devem evitar, já que o chá pode agravar o quadro. O consumo excessivo (mais de três xícaras por dia) pode causar desconfortos digestivos e prejudicar a absorção de ferro e cálcio. Como preparar o chá de amora Para preparar, use de 5 a 10 folhas frescas ou secas de amora (ou uma colher de sopa da fruta para cada xícara). Aqueça a água até ferver, desligue o fogo e adicione o ingrediente. Deixe em infusão por 5 a 10 minutos, com o recipiente tampado. Em seguida, coe e consuma morno ou gelado. O ideal é não ferver o chá diretamente, para não perder compostos bioativos, e não ultrapassar três xícaras por dia. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Tony Ramos: entenda o que é o hematoma subdural, que levou ator à UTI 17 de maio de 2024 O ator Tony Ramos foi internado nessa quinta-feira (16/5), no Hospital Samaritano de Botafogo, no Rio de Janeiro. A estrela de 75 anos teve de passar por uma cirurgia às pressas para controlar um hematoma subdural, um tipo de sangramento intracraniano que ele sofreu. Ele segue internado e seu quadro… Read More
Mulher que “morreu” por 3 minutos diz vivenciar eventos estranhos 12 de maio de 2025 Você já pensou sobre o que acontece depois da morte? Uma mulher norte-americana de 38 anos relatou ter sofrido uma parada cardíaca após uma insolação. Ela chegou a ficar clinicamente morta por três minutos, mas foi ressuscitada. Desde então, afirma vivenciar eventos “estranhos”. Jade, que optou por não revelar o… Read More
Saúde mental feminina: 5 transtornos que mais atingem as mulheres 12 de julho de 2025 A sobrecarga de tarefas, as cobranças sociais, a insegurança financeira e as múltiplas jornadas dentro e fora de casa colocam a saúde mental feminina em risco. Como resultado, elas vêm apresentando maior suscetibilidade a transtornos psiquiátricos como ansiedade, depressão, burnout e outros problemas. De acordo com o Organização Pan-Americana de… Read More