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Cientistas acham molécula com potencial para tratar doença gástrica
Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, descobriram uma molécula que desempenha papel fundamental na regeneração intestinal e na supressão de tumores no órgão.
Publicada em novembro na revista Nature, uma das mais prestigiadas do meio científico, a descoberta foi considerada um passo importante na busca por novos tratamentos contra a doença inflamatória intestinal (DII), caracterizada por inflamações crônicas em várias partes do trato gastrointestinal.
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A molécula foi encontrada quando os cientistas vasculhavam bancos de dados de sequências de RNA baseadas em modelos de danos intestinais. Os pesquisadores batizaram a molécula de receptor X do fígado (LXR).
A maioria dos tratamentos atuais para a doença inflamatória intestinal não funciona para todos os pacientes. Além disso, ao tratar a condição, estimulando o crescimento do tecido intestinal, há o risco de impulsionar o crescimento de células cancerígenas.
“É virtualmente impossível promover a regeneração de tecidos sem o risco de induzir o crescimento do tumor, pois as células cancerígenas podem sequestrar os processos naturais de cura do corpo e começar a crescer descontroladamente”, explicou o biólogo de células-tronco do Srustidhar Das, em comunicado à imprensa.
Ao analisar a molécula LXR, os pesquisadores descobriram que ela consegue promover a regeneração dos tecidos ao mesmo tempo que suprime as células cancerígenas.
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal
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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)
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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas
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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor
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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino
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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana
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A LXR age como um interruptor biológico, “ligando” a produção da molécula anfiregulina, que estimula o crescimento de novas células intestinais. Quando confrontado com o câncer, no entanto, ela auxilia o sistema imunológico a limitar o crescimento do tumor.
“Identificamos uma molécula que pode ajudar o intestino a se curar após danos, ao mesmo tempo em que suprime o crescimento do tumor no câncer colorretal”, destacou Das.
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