Cientistas acham molécula com potencial para tratar doença gástrica Ouvir 29 de dezembro de 2024 Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, descobriram uma molécula que desempenha papel fundamental na regeneração intestinal e na supressão de tumores no órgão. Publicada em novembro na revista Nature, uma das mais prestigiadas do meio científico, a descoberta foi considerada um passo importante na busca por novos tratamentos contra a doença inflamatória intestinal (DII), caracterizada por inflamações crônicas em várias partes do trato gastrointestinal. Leia também Saúde 4 sinais sutis de câncer de intestino que você deve observar no Natal Saúde Jovem que teve câncer de intestino lista os 6 sinais que ele ignorou Saúde Falta de ferro pode sinalizar câncer de intestino, alertam médicos Saúde Saiba qual o sinal mais comum de câncer de intestino em jovens A molécula foi encontrada quando os cientistas vasculhavam bancos de dados de sequências de RNA baseadas em modelos de danos intestinais. Os pesquisadores batizaram a molécula de receptor X do fígado (LXR). A maioria dos tratamentos atuais para a doença inflamatória intestinal não funciona para todos os pacientes. Além disso, ao tratar a condição, estimulando o crescimento do tecido intestinal, há o risco de impulsionar o crescimento de células cancerígenas. “É virtualmente impossível promover a regeneração de tecidos sem o risco de induzir o crescimento do tumor, pois as células cancerígenas podem sequestrar os processos naturais de cura do corpo e começar a crescer descontroladamente”, explicou o biólogo de células-tronco do Srustidhar Das, em comunicado à imprensa. Ao analisar a molécula LXR, os pesquisadores descobriram que ela consegue promover a regeneração dos tecidos ao mesmo tempo que suprime as células cancerígenas. 12 imagens Fechar modal. 1 de 12 Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus Getty Images 2 de 12 De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019 Getty Images 3 de 12 O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado Getty Images 4 de 12 Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras Getty Images 5 de 12 Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC) Getty Images 6 de 12 Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino Getty Images 7 de 12 Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal Getty Images 8 de 12 O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio) Getty Images 9 de 12 O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas Getty Images 10 de 12 A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor Getty Images 11 de 12 A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino Getty Images 12 de 12 Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana Getty Images A LXR age como um interruptor biológico, “ligando” a produção da molécula anfiregulina, que estimula o crescimento de novas células intestinais. Quando confrontado com o câncer, no entanto, ela auxilia o sistema imunológico a limitar o crescimento do tumor. “Identificamos uma molécula que pode ajudar o intestino a se curar após danos, ao mesmo tempo em que suprime o crescimento do tumor no câncer colorretal”, destacou Das. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre isso! Notícias
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