Covid: uma em cada 20 pessoas apresenta sintomas três anos depois Ouvir 31 de maio de 2024 Um estudo, publicado na revista Nature Medicine, na última quinta (30/5), monitorou as sequelas da Covid em um grupo de 135 mil pessoas por três anos. A pesquisa norte-americana descobriu que os problemas respiratórios e os neurológicos foram os mais comuns entre os infectados pelo vírus em 2020. “Não sabemos ao certo por que os efeitos do vírus duram tanto tempo. Possivelmente, tem a ver com persistência viral, inflamação crônica, disfunção imunológica ou tudo isso junto”, disse Ziyad Al-Aly, epidemiologista clínico da Universidade de Washington e autor-sênior do estudo. Leia também Saúde Atenção! Covid-19 ainda mata mais do que a dengue em 2024 Saúde Covid apagou uma década de ganhos na expectativa de vida, diz OMS Saúde PNAD: 36% dos não vacinados contra Covid não acreditam nos imunizantes Saúde Homem passa 613 dias com Covid e desenvolve variante única do vírus Sequelas após Covid Cerca de 135 mil norte-americanos foram acompanhados por três anos. Eles foram divididos da seguinte forma: Grupo não hospitalizado com Covid–19: 114.864 participantes, sendo 12% mulheres e 88% homens; Grupo hospitalizado com Covid–19: 20.297 participantes, sendo 5,8% mulheres e 94,2% homens; Além de 5.206.835 dos participantes de grupo controle (sem infecção), onde 9,7% mulheres e 90,3% homens. Os resultados indicaram que pessoas hospitalizadas devido à Covid-19 apresentaram um risco 34% maior de desenvolverem sintomas persistentes. Além disso, o risco de ainda estarem com sintomas um ano após a infecção era de 23% e, passados dois anos, de 16%. Mesmo os que não foram foram hospitalizados, apresentaram problemas de saúde que já foram relacionados à Covid. Neste grupos, os pesquisadores verificaram doenças que surgiram após a infecção, como a diabetes, que são capazes de diminuir a expectativa de vida em até dez anos. “Embora a prevenção de doenças graves seja importante, também são necessárias estratégias para reduzir o risco de perda de saúde pós-aguda e de longo prazo em pessoas com Covid leve”, escreveram os pesquisadores. “A Covid é uma séria ameaça à saúde e ao bem-estar das pessoas a longo prazo. Mesmo três anos depois, você pode ter esquecido da Covid, mas ela não esqueceu de você. As pessoas podem pensar que estão fora de perigo, porque tiveram o vírus e não tiveram problemas de saúde. Mas, mesmo após a infecção, o vírus pode estar causando estragos e doenças no intestino, pulmões ou cérebro”, afirmou o epidemiologista Ziyad Al-Aly. Os autores observaram que o estudo analisou dados de veteranos militares, uma amostra composta por homens mais velhos e brancos e, por isso, os resultados podem não refletir a realidade de outras populações. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Após surto no AM, há risco da febre oropouche se espalhar pelo Brasil? 7 de março de 2024 O Amazonas declarou, no último domingo (4/3), que está passando por um surto da febre oropouche. Foram registrados 1,7 mil casos da doença no estado até o fim de fevereiro, o triplo do que foi computado no mesmo período em 2023. No ano passado inteiro, foram identificados apenas 995 casos…. Read More
Engorda ou emagrece? Nutricionista explica 4 mitos sobre alimentação 12 de julho de 2024 Engorda ou emagrece? A alimentação está repleta de mitos que confundem quem busca um estilo de vida saudável. Entre as crenças populares, a ideia de que carboidrato engorda, água com limão emagrece e outras inverdades prejudicam o entendimento sobre uma nutrição equilibrada. O nutricionista Felipe Nunes, que atende em Vitória,… Read More
Notícias Raquete elétrica funciona contra o Aedes aegypti? Especialista explica 30 de março de 2024 Em meio à epidemia de dengue que vivemos, é essencial manter a casa livre de mosquitos. A prevenção ao Aedes aegypti é uma estratégia de defesa: a principal proteção é evitar a água parada para que ela não se torne um criadouro. Mas um dos poucos métodos de ataque direto… Read More