Estilo de vida reduz risco de problemas cardiovasculares na menopausa Ouvir 14 de fevereiro de 2024 Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, descobriram em dois estudos de longo prazo que corrigir hábitos de vida pouco saudáveis pode ajudar a maioria das mulheres a evitar problemas cardiovasculares após a menopausa. Eles também descobriram que as jovens que sofrem de enxaqueca correm um risco maior de ter sintomas da menopausa quando envelhecem, apontando para uma necessidade adicional de controlar os riscos e abordar os sintomas precocemente. “As mulheres podem fazer muito para controlar seu destino tanto no que diz respeito aos sintomas da menopausa quanto às doenças cardiovasculares”, considera a principal autora dos estudos, Catherine Kim. Leia também Saúde Será que é menopausa precoce? Conheça sintomas e riscos da condição Saúde 33% das brasileiras terão onda de calor moderada ou grave na menopausa Saúde Especialista explica como fisioterapia pode amenizar menopausa Saúde Dieta vegana pode reduzir calores da menopausa em 95%, diz estudo Em um artigo publicado na edição de fevereiro da revista Menopause, os autores do trabalho sugerem que as mulheres devem se concentrar em combater fatores que podem aumentar o risco cardiovascular. Algumas sugestões são dormir mais, praticar exercício físico e alimentar-se de forma saudável, além de abandonar o cigarro, cuidar da pressão arterial, do açúcar no sangue, do colesterol e do peso. Estudo de longo prazo sobre menopausa Os investigadores analisaram dados de uma pesquisa de longo prazo com 1,9 mil mulheres que começou em meados da década de 1980. As participantes estavam entre o final da adolescência e o início dos 30 anos, e se voluntariaram a passar por exames físicos regulares e coletas de amostras de sangue ao longo do experimento. Agora, essas mulheres têm idades entre 50 e 60 anos e fornecem à pesquisa informações valiosas sobre o envelhecimento feminino. Pelo menos três em cada dez mulheres de meia-idade relataram ter sintomas vasomotores (ondas de calor persistentes e suores noturnos), que estão relacionados a alterações no diâmetro dos vasos sanguíneos. Cerca de 40% delas apresentaram níveis mínimos dos problemas aos 50 anos, e 27% experimentaram um aumento dos sinais ao longo do tempo até os 50 e 60 anos. Entre elas, 23% também tinham enxaqueca. Este foi o único grupo em que os cientistas encontraram um risco extra de acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco ou eventos cardiovasculares que não podiam ser explicados por outros fatores de risco. Existe uma relação, já conhecida entre os médicos, entre a menopausa e a saúde do coração. A última menstruação marca o fim da vida reprodutiva das mulheres com a queda nos níveis de estrogênio, um hormônio com função protetora do coração, que estimula a dilatação dos vasos e facilita o fluxo sanguíneo. Marcas investem em roupas que reduzem o calor da menopausa A menopausa traz diversos impactos na vida da mulher Getty Images terceira-idade menopausa Um deles é na pele, que fica mais seca iStock Mulher – menopausa – rugas Perda de volume e olheiras também são sinais clássicos do envelhecimento cutâneo Reprodução menopausa-saúde-mulheres O fogacho é um dos principais sintomas da menopausa Getty Images Lavanda – pode ajudar na menopausa Lavanda: reduz a ansiedade e o estresse na menopausa Getty Images Voltar Progredir 0 Enxaqueca como fator de risco Os pesquisadores descobriram que os maiores fatores de risco para prever quais mulheres teriam ondas de calor e suores noturnos na menopausa era ter episódios de enxaqueca, depressão e fumar cigarros enquanto jovens. “Esses dois estudos, tomados em conjunto, sublinham que nem todas as mulheres têm as mesmas experiências à medida que envelhecem e muitas podem controlar os fatores de risco que aumentam as probabilidades de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais mais tarde na vida”, afirma Catherine. A autora do estudo destaca que cresceram as evidências sobre a importância de hábitos de sono saudáveis para reduzir as ondas de calor, bem como o uso a curto prazo de adesivos de terapia hormonal à base de estradiol, que não demonstraram ter ligação com o risco cardiovascular. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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