Estudo aponta fatores que aumentam risco de ter Covid longa Ouvir 24 de junho de 2024 A Covid longa é uma condição que prejudica a vida das pessoas por meses ou até mesmo anos após a infecção do coronavírus, com sintomas como fadiga, confusão mental e mal-estar pós-esforço. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, revela quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do quadro persistente. Ser mulher e ter uma doença cardiovascular foram características apontadas pelos pesquisadores como de maior risco para o diagnóstico da Covid longa. Os resultados do estudo estão em um artigo publicado na revista Jama Network Open em 17 de junho. Leia também Saúde “Reabilitação é essencial na Covid longa”, afirma presidente do Sarah Saúde PNAD: 23% dos brasileiros sofreram com sintomas da Covid longa Saúde Nevoeiro cerebral da Covid longa é causado por hemorragias, diz estudo Saúde Nova pesquisa mostra consequências da Covid longa em crianças Ao analisar os registros de saúde de 4.708 adultos norte-americanos diagnosticados com Covid-19 entre abril de 2020 e fevereiro de 2023, os pesquisadores descobriram que um em cada cinco indivíduos desenvolveu Covid longa. Ou seja, não se recuperou dentro de três meses após a infecção pelo coronavírus. 8 imagens Fechar modal. 1 de 8 Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada Freepik 2 de 8 Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo Pixabay 3 de 8 Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais iStock 4 de 8 Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar Getty Images 5 de 8 A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus Freepik 6 de 8 Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo Metrópoles 7 de 8 Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma “segunda onda” dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo Getty Images 8 de 8 Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia Getty Images Fatores de risco para Covid longa A Covid longa foi mais comum entre as mulheres (62,7%) e em adultos com diagnósticos prévios de doenças cardiovasculares. Os cientistas notaram que, embora outras condições de saúde, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e o histórico de tabagismo, estivessem associadas a uma recuperação mais lenta, elas se tornaram insignificantes quando outros fatores de risco foram levados em consideração. Covid longa e saúde mental Estudos anteriores já sugeriram que a depressão e a ansiedade são algumas das consequências da Covid longa. A nova pesquisa não encontrou, no entanto, qualquer ligação significativa entre problemas de saúde mental e o desenvolvimento do quadro persistente. “Embora estudos tenham sugerido que muitos pacientes com Covid longa enfrentam desafios de saúde mental, não descobrimos que os sintomas depressivos anteriores à infecção pelo coronavírus são um fator de risco importante para Covid longa”, afirma a epidemiologista Elizabeth Oelsner, uma das autoras da pesquisa, em comunicado. Menor risco para Covid longa A Covid longa foi menos recorrente em pessoas vacinadas; nas que ficaram doentes na onda da variante Ômicron, em comparação à primeira onda; e nas que desenvolveram quadros mais leves da doença. “Nosso estudo ressalta o importante papel que a vacinação contra a Covid tem desempenhado, não apenas na diminuição da gravidade de uma infecção, mas também na redução do risco da Covid longa”, diz a epidemiologista. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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