Injeção de ouro pode restaurar visão de pacientes, mostra estudo Ouvir 24 de abril de 2025 Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Brown, nos Estados Unidos, mostra que uma injeção na retina com nanopartículas de ouro pode restaurar a visão de pacientes com degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e outros problemas oculares. A pesquisa, ainda em fase inicial, foi feita com camundongos modificados para apresentarem distúrbios da retina, mas lança luz para uma nova possibilidade de tratamento menos invasivo em comparação às próteses retinianas atuais. Os autores do estudo acreditam que a técnica pode transformar os paradigmas de tratamento para condições degenerativas da retina. “Nossa abordagem inovadora promete avanços significativos em resolução espacial e ampla aplicabilidade, oferecendo um método preciso, personalizável e menos invasivo para a restauração da visão”, afirmam os autores do estudo no artigo científico publicado na revista ACS Nano, em março. A degeneração macular relacionada à idade é uma doença comum, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e pode levar à perda da visão se não for tratada. O paciente não consegue enxergar detalhes, e linhas retas passam a ser percebidas como ondas, afetando a percepção espacial e prejudicando a autonomia do indivíduo. Leia também Saúde Doença obriga mulher a levar injeções no olho para manter a visão Saúde Mais que lágrimas: 6 reações fisiológicas do corpo quando choramos Saúde Cirurgia refrativa pode corrigir problemas de visão Saúde As principais doenças que causam deficiência visual e como evitá-las Tratamento com nanopartículas de ouro No novo tratamento, nanopartículas de ouro são misturadas com anticorpos para atingir células oculares específicas. Em seguida, são injetadas na câmara vítrea — a cavidade do olho que contém o humor vítreo — preenchida com gel entre a retina e o cristalino. Depois, um dispositivo de laser infravermelho é usado para excitar essas nanopartículas e ativar células específicas da mesma forma que os fotorreceptores. Os testes com camundongos mostraram que o tratamento foi eficaz na restauração da visão dos animais. O experimento mostrou que as nanopartículas podem permanecer na retina por meses sem grande toxicidade, ajudando a contornar fotorreceptores danificados. Os pesquisadores acreditam que, se o tratamento foi aplicável aos humanos, o laser de ouro poderá ser incorporado a um par de óculos. Para isso, mais estudos precisam ser feitos, com um refinamento maior da técnica. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e no Canal do Whatsapp e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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