O implante hormonal, inserido na pele através de um tubinho de 4 a 5 cm, contém substâncias que caem na corrente sanguínea e, de maneira controlada, passam a regular a quantidade de hormônios no organismo feminino. Assim, é possível tratar doenças como endometriose, miomatose, entre outras comorbidades ginecológicas.
“É comum a utilização desses hormônios para bloquear a ovulação, tratar desequilíbrios, assim como nos casos de doenças hormônio dependentes. Ademais, os tratamentos podem ser individualizados, com substâncias e doses específicas para cada paciente”, revela Walter Pace, professor doutor em ginecologia e especialista em reprodução humana.
Segundo ele, o que faz mal em questão de hormônios não é o hormônio em si, mas sim seu excesso ou carência.
Afinal, para que serve o implante hormonal?
O implante hormonal é uma via de administração de hormônios pelo subcutâneo que, pelo fato de não ter a primeira passagem pelo fígado e pelo estômago, traz uma série de vantagens. Uma delas, aliás, é evitar efeitos colaterais.
Através dessa via, é possível usar hormônios para anticoncepção, para o tratamento de doenças que são hormônio dependentes como endometriose, miomatose, hiperplasia, displasia mamária, osteoporose e, também, para reposição hormonal – a exemplo de mulheres no climatério e na pós-menopausa.

A aplicação do implante hormonal causa dor?
Mito. A aplicação dos implantes hormonais raramente provoca dor, é um procedimento bastante inócuo, tranquilo, pouco agressivo para a mulher.
Tratamentos individualizados podem minimizar o surgimento de efeitos colaterais?
Verdade. Partindo do princípio que o que faz mal em hormônio não é o hormônio, mas sim, o excesso ou a carência, a partir de uma medicação ou esquema hormonal que seja equilibrado, esses efeitos colaterais tendem a reduzir.
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