Molécula descoberta por brasileiros tem potencial contra Alzheimer Ouvir 4 de julho de 2024 Conforme a população envelhece, o Alzheimer se torna um problema cada vez mais comum, consolidand0 seu posto como um dos principais desafios da medicina. Um estudo de neurologistas brasileiros mostra um novo caminho para o desenvolvimento de tratamentos. De acordo com pesquisa publicada no British Journal of Pharmacology, na quinta-feira (27/6), a molécula LASSBio-1911, que já tinha efeitos comprovados contra tumores, também pode impedir o acúmulo de proteínas tóxicas no cérebro. Leia também Saúde Remédio que reduz progresso do Alzheimer é aprovado nos EUA Saúde IA consegue identificar sinais precoces de Alzheimer na fala Saúde Estudo descobre como o sono higieniza o cérebro e afasta o Alzheimer Saúde Como funciona medicação promissora para tratamento do Alzheimer O Alzheimer ocorre quando algumas proteínas que deveriam ser descartadas, especialmente a tau e a beta-amiloide, se acumulam no órgão. Os emaranhados matam os neurônios e levam aos sintomas característicos da doença, como falta de memória para acontecimentos recentes, repetição da mesma pergunta várias vezes e dificuldade para resolver problemas mais complexos. Estudo brasileiro sobre tratamento do Alzheimer Os pesquisadores da Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ) realizaram os testes em duas etapas. A primeira ocorreu na bancada do laboratório, com neurônios cultivados in vitro. A segunda foi realizada com camundongos, que receberam injeções de toxinas no cérebro para apresentarem sintomas semelhantes aos do Alzheimer. Um dos grupos de roedores recebeu a molécula LASSBio-1911, no outro, foi usado um placebo. Os cientistas realizaram testes de memória nos camundongos para avaliar se a proteína tinha desempenhado algum efeito. Os animais que receberam a molécula mantiveram níveis saudáveis de memória por muito mais tempo que os que receberam o placebo. Em entrevista ao Globo, a neurocientista e autora do estudo Flávia Gomes, do Laboratório de Neurobiologia da UFRJ, sugeriu que os remédios para o Alzheimer foquem na saúde dos astrócitos – as as células estreladas que dão sustentação aos neurônios. “Os passos futuros ainda são muito longos até se pensar num remédio, mas é um resultado animador, vejo essa droga como um substrato para ser melhorado ao longo do tempo. O ponto principal é olharmos agora para os astrócitos como alvos e a sua manipulação passar a ser uma ferramenta para interferir na doença de Alzheimer”, explicou. 8 imagens Fechar modal. 1 de 8 Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas PM Images/ Getty Images 2 de 8 Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista Andrew Brookes/ Getty Images 3 de 8 Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce Westend61/ Getty Images 4 de 8 Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano urbazon/ Getty Images 5 de 8 Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença OsakaWayne Studios/ Getty Images 6 de 8 Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns Kobus Louw/ Getty Images 7 de 8 Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença Rossella De Berti/ Getty Images 8 de 8 O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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