Paramédica fica na cadeira de rodas após ter dor de cabeça de 1 minuto Ouvir 21 de janeiro de 2025 A australiana Tina Holt, de 21 anos, voltava para a casa depois de um encontro com amigas, em 2016, quando começou a sentir uma dor de cabeça intensa. Minutos depois, a jovem se surpreendeu ao perceber que não conseguia deslizar a tela do celular para desbloquear o aparelho. Nesse momento, Tina , que é paramédica, percebeu que havia algo de errado. Ela estava sofrendo um acidente vascular cerebral (AVC). Assim que percebeu a gravidade da situação, a amiga da jovem, que também é paramédica, chamou uma ambulância. “Minha amiga percebeu que algo estava errado. Ela me pediu para sorrir, mas eu não conseguia. O que parecia impensável estava realmente acontecendo, eu estava tendo um derrame”, contou a jovem em depoimento à Stroke Foundation, instituição de caridade voltada para pacientes da condição. Tina foi levada às pressas a um hospital, onde foi submetida a exames de imagem. Os médicos confirmaram o AVC e a jovem foi internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Leia também Distrito Federal Noiva do DF recebe pedido de casamento emocionante após AVC. Vídeo Vida & Estilo Nutri indica legume que ajuda a emagrecer e protege contra o AVC Saúde Lula teve AVC? Entenda diferença para caso médico do presidente Celebridades Clara Moneke chora ao relembrar como fez pai melhorar após AVC A australiana passou sete meses internada no hospital. Durante esse período, passou por diversos procedimentos e cirurgias. O AVC deixou sequelas importantes, incluindo a paralisação de um dos lados do corpo, que a deixou na cadeira de rodas nos últimos nove anos. Além disso, Tina, passou um período sem conseguir falar ou se alimentar, precisando do suporte de uma sonda para comer durante três meses. Em meio ao processo de reabilitação, a australiana tenta ser ativa fisicamente, fazendo atividades como nado e ciclismo. “Tive sorte de sobreviver sem déficits cognitivos, apenas físicos. Mas o que adoro fazer é inspirar outras pessoas, compartilhar suas histórias e também educar sobre derrame, sinais e sintomas”, disse Tina em um vídeo. 10 imagens Fechar modal. 1 de 10 O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro Agência Brasil 2 de 10 O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay 3 de 10 Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay 4 de 10 O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay 5 de 10 Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay 6 de 10 Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay 7 de 10 Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay 8 de 10 Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay 9 de 10 Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay 10 de 10 Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay AVC e dor de cabeça O acidente vascular cerebral ocorre quando o fluxo de sangue para o cérebro é interrompido. Como consequência, algumas células cerebrais são afetadas, causando danos neurológicos que podem deixar sequelas permanentes ou até levar à morte. O AVC exige rapidez no diagnóstico, pois o tempo é fundamental para evitar consequências graves. Embora a maioria dos casos de dor de cabeça seja “inofensiva”, ela pode ser o primeiro indício de um AVC hemorrágico,vcaracterizado pela ruptura de um aneurisma cerebral. Nesse caso, a dor de cabeça é intensa e de início súbito. Ela pode começar entre sete e dez dias antes do rompimento do aneurisma. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias O Poder dos Cosméticos Naturais e Clean Beauty: Uma Abordagem Mais Saudável para a Pele 20 de outubro de 202520 de outubro de 2025 Introdução Nos últimos anos, o mercado de cosméticos tem passado por uma transformação significativa, com um aumento crescente na demanda por produtos naturais e clean beauty. Essa tendência reflete uma mudança nos padrões de consumo, onde as pessoas estão cada vez mais conscientes sobre a importância de cuidar não apenas… Read More
Notícias Especialista de Harvard lista 3 exercícios rápidos de força e explosão 4 de agosto de 2024 Para praticar muitos esportes, é importante ter habilidade de explosão: mudar de direção rapidamente, como é necessário no tênis e no vôlei, ou correr o mais rápido possível. Para isso, os atletas treinam um tipo de exercício chamado pliométrico. A atividade, que exercita a musculatura com movimentos de força muito… Read More
Caminhar 30 minutos regularmente previne recorrência da dor lombar 26 de setembro de 2024 A dor lombar crônica é a queixa mais comum nos consultórios de ortopedia: estima-se que oito em cada 10 pessoas terão no mínimo um episódio pelo menos uma vez na vida. Diante de uma escassez de tratamentos eficazes e da dependência contínua de acompanhamento e cuidados de saúde, a busca… Read More