Pele artificial impressa em 3D pode reconstruir tecidos lesionados Ouvir 6 de março de 2024 Parece coisa de ficção científica, mas é real. Nova tecnologia de impressão 3D pode reconstruir tecidos danificados ao imprimir pele diretamente no local da lesão. Cientistas testaram o equipamento, que foi projetado para realizar cirurgias de reconstituição do rosto ou cabeça de maneira natural, em ratos de laboratório. O estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia (Penn State) foi publicado na revista Materiais Bioativos. Como a pele é impressa em 3D? Para imprimir a pele em 3D, os cientistas usam uma técnica chamada bioimpressão. Primeiro, eles extraem tecido adiposo de pacientes que passaram por cirurgias. Em seguida, removem uma rede de moléculas e proteínas do tecido, chamada matriz extracelular, que dá estrutura e estabilidade ao tecido. Essa matriz é um dos componentes de uma “biotinta” usada na impressão da pele, que também contém células-tronco e uma solução de coagulação. Cada componente fica em compartimentos separados de uma bioimpressora, o que permite que imprimam a pele diretamente no local da lesão. Confira a impressão da pele artificial em ratos. Aviso! O vídeo contém cenas de feridas abertas. Leia mais: Robô permite bioimpressão 3D dentro do corpo humano; saiba mais Ondas sonoras podem ser usadas para imprimir em 3D implantes dentro do corpo humano Impressão 3D oferece alternativa a testes em animais A mistura perfeita Os cientistas realizaram diferentes experimentos para encontrar a combinação perfeita de componentes da biotinta usada para imprimir a pele artificial. Eles descobriram, após realizar os testes em ratos, que imprimir a matriz junto com as células-tronco era crucial para formar a hipoderme – camada mais profunda da pele – de maneira eficaz. O resultado foi que depois da bioimpressão das camadas da hipoderme e da derme (outra camada da pele), a epiderme se formou naturalmente para completar a cicatrização da ferida. Eles também observaram o início do desenvolvimento do folículo capilar na hipoderme, o que sugere que as células-tronco podem impulsionar o crescimento do cabelo. Esquema do processo de impressão da pele em 3D – Bioactive Materials Inovação que traz bem-estar A expectativa dos cientistas é que a tecnologia ajude a reconstruir tecidos de forma mais natural e proporcione maior bem-estar aos pacientes que sofreram alguma lesão que gerou deformidades. O objetivo agora é combinar a criação com a impressão 3D de ossos, também desenvolvida pela equipe, além de aprimorar os tons de peles impressas. Acreditamos que esta [tecnologia] poderia ser aplicada em dermatologia, transplantes capilares e cirurgias plásticas e reconstrutivas – poderia resultar em um resultado muito mais estético. Com a capacidade de bioimpressão totalmente automatizada e materiais compatíveis de nível clínico, isso pode ter um impacto significativo. Ibrahim Ozbolat, autor do estudo, para o New Atlas O post Pele artificial impressa em 3D pode reconstruir tecidos lesionados apareceu primeiro em Olhar Digital. Notícias
Harvard aponta alimento que deve ser limitado para evitar diabetes 13 de agosto de 2024 Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, entregaram novas evidências de que o consumo de carne vermelha deve ser limitado para garantir a saúde e a longevidade. Em estudo publicado na revista Nature Metabolism nesta terça-feira (13/08), os cientistas mostraram que indivíduos que ingeriam maior quantidade de ferro heme… Read More
Notícias Saiba o que é embolia pulmonar e por que há risco em voos longos 15 de março de 2024 A fisioterapeuta Flávia Rezende, de 45 anos, morreu na terça-feira (12/3), vítima de uma embolia pulmonar durante um voo para Tóquio, capital do Japão. Ela planejava ir ao país asiático a turismo, mas a viagem de mais de 30 horas levou ao deslocamento de um trombo, coágulo sanguíneo. Leia também… Read More
Alagoas tem 1º casamento de pessoas com síndrome de Down do estado 21 de janeiro de 2024 Um momento especial. Na última quinta-feira (18/1) ocorreu o primeiro casamento de pessoas com síndrome de Down de Alagoas. Juliana Karen, de 36 anos e Júnior, 41, subiram ao altar na presença de amigos e familiares. A história do casal começou quando eles se conheceram em uma festa de Halloween,… Read More