Teste de flexibilidade prevê expectativa de vida. Veja como fazer Ouvir 21 de agosto de 2024 Especialistas brasileiros demonstraram que a flexibilidade pode ser um parâmetro de longevidade ao publicarem, nesta quarta-feira (21/8), uma pesquisa no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports. De acordo com os resultados, adultos na meia-idade, de 46 a 65 anos, que demonstraram ter boas habilidades de alongamento tiveram um risco 10% menor de morrer nos 12 anos seguintes. Leia também Saúde Educador físico cita benefícios do alongamento de pescoço Saúde Saiba por que o alongamento antes dos exercícios é imprescindível Saúde Professora ensina alongamentos para evitar lesões durante exercícios Bem-Estar Fazer alongamento antes de correr é mesmo necessário? Expert responde A pesquisa está baseada no flexiteste, uma série de exercícios criada pelo médico Cláudio Gil Araújo para averiguar a capacidade motora. “Os dados de nosso conjunto de pesquisas sugerem que quem tem pouca flexibilidade tem mais chance de cair e se ferir, de ter diabetes descontrolada e de não praticar atividades físicas, o que impacta na mortalidade. A falta de elasticidade afeta a autonomia, põe para baixo toda a qualidade de vida do indivíduo”, explicou Araújo, em entrevista ao Metrópoles. Como é o teste de flexibilidade? O flexiteste precisa ser feito com a participação de outra pessoa, que vai direcionar o corpo do indivíduo para a execução de 20 movimentos. O profissional que auxilia na realização do teste determina pontos de 0 a 4 para a mobilidade de cada um dos movimentos das articulações, levando a notas que podem ir de 0 a 80. A pesquisa foi feita com 3,1 mil pessoas, sendo 66% homens. As mulheres tiveram desempenho médio 35% melhor e também apresentaram menos mortes prematuras. Excluindo mortes por Covid ou por causas violentas, 224 homens e 78 mulheres morreram durante a pesquisa. Entre os homens, na faixa com menos pontos de flexibilidade (de 6 a 19), a chance de morte nos 12 anos de acompanhamento foi de 55%. Entre as mulheres, na faixa de menor pontuação (de 9 a 29), a chance de morrer prematuramente foi de 40%. Os homens com maior pontuação registraram 57 no teste. As mulheres, 68. Homens e mulheres com notas baixas no flexiteste tiveram respectivamente, um risco 1,87 e 4,78 vezes maior de morrer nos 12 anos seguintes do que aqueles com pontuação mais alta. Se o homem alcançar 49 pontos no teste e a mulher superar 56, a chance de morrer de causas naturais é de menos de 1% nos próximos 10 anos, segundo o teste. O melhor desempenho das mulheres já era esperado, pela composição do corpo feminino que permite maior elasticidade natural. O que os dados sugerem é que mesmo naqueles que se exercitam é importante avaliar e treinar flexibilidade. “A flexibilidade é um dos únicos marcadores do desenvolvimento corporal que a gente perde progressivamente. Se pensamos a força, por exemplo, nosso ápice está ali entre 20 e 30 anos. A elasticidade, desde que saímos do útero, estamos perdendo. Isso não quer dizer, porém, que ela não pode ser recuperada”, afirma Claudio Gil. O médico reforça que é preciso dar mais atenção aos exercícios de flexibilidade com o passar dos anos, bem como se submeter a avaliações periódicas com fisioterapeutas, instrutores de pilates, educadores físicos e médicos do exercício e do esporte. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias OMS atualiza lista de vírus e bactérias que podem causar nova pandemia 7 de agosto de 2024 A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou, na última semana, um documento que atualiza os patógenos que devem ser priorizados em pesquisas científicas. A ideia é dar preferência aos vírus e bactérias que representam risco de uma nova pandemia. A entidade recrutou 200 cientistas de 50 países para analisar 1.652… Read More
Notícias Quantas são e quanto pesam as células imunes do nosso corpo? 28 de outubro de 2023 Para nos defendermos adequadamente de qualquer patógeno que possa entrar em nosso organismo, as células do sistema imune devem estar em contínuo movimento, de maneira que exerçam um trabalho de vigilância até nos mais recônditos lugares de nosso corpo. As células da imunidade inespecífica (granulócitos, macrófagos, células dendríticas, células NK… Read More
Notícias Homem com ELA volta a se comunicar após implante com 97% de precisão 15 de agosto de 2024 Um homem de 45 anos com esclerose lateral amiotrófica (ELA) conseguiu voltar a se comunicar depois de colocar um implante cerebral capaz de traduzir seus sinais cerebrais para um computador. O caso foi publicado nessa quarta-feira (14/8), na revista New England Journal of Medicine. Casey Harrell foi diagnosticado com ELA… Read More