Um a cada três brasileiros não sabe que é hipertenso: exames periódicos evitariam o problema Ouvir 25 de outubro de 2023 Falta de controle adequado da pressão aumenta o risco de infartos, derrame e morte, entre outras complicações Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein25/10/2023 Um em cada três hipertensos não sabe da sua condição no Brasil: a doença afeta 50 milhões de pessoas – ou cerca de 45% dos adultos na faixa entre 30 e 79 anos, podendo atingir até 65% dos idosos com mais de 60 anos. Apenas um terço dos pacientes se trata corretamente, segundo dados de um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). A hipertensão é uma condição caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial, em que a pressão sistólica (máxima) é maior do que 140 mmHg e a pressão diastólica (mínima) fica acima de 90 mmHg. Seu desenvolvimento é influenciado por fatores genéticos, ambientais e sociais. “O subdiagnóstico está relacionado principalmente ao fato de se tratar de uma doença assintomática e ao pouco conhecimento da população dos riscos da falta de controle adequado, como lesões em órgão-alvo e, consequentemente, maior risco de infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e morte”, diz o cardiologista Eduardo Segalla, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Por ser uma doença silenciosa, as pessoas não se preocupam”, completa a cardiologista Lucélia Magalhães, presidente do Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “Nosso estilo de vida, com uma cultura que leva à obesidade e ao sedentarismo, por exemplo, favorece que genes da doença se expressem. É uma verdadeira epidemia, que só piorou após a pandemia”, observa a médica. Leia tambémOutubro Rosa: como a atividade física pode atuar na prevenção e no tratamento do câncer de mamaSua academia está preparada para socorrer um aluno em caso de emergência? Fatores socioeconômicos, como baixa escolaridade e renda, juntamente com o consumo excessivo de sal e abuso de álcool, também desempenham um papel fundamental nesse problema. A hipertensão, quando não tratada, provoca alterações funcionais e estruturais em órgãos como o coração, o cérebro e os rins, aumentando o risco de infartos, derrames, insuficiência cardíaca e morte. De fato, ela é o principal fator de risco modificável para doenças cardiovasculares e doença renal crônica. Controle da pressãoA Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que a pressão seja medida de rotina nas consultas de qualquer especialidade médica. Se o valor encontrado for menor do que os famosos 14×9, o paciente pode ser avaliado anualmente. O diagnóstico é estabelecido quando há alteração em duas avaliações feitas com a técnica correta em pelo menos duas ocasiões diferentes. Também é aconselhável, se possível, complementar com exames fora do consultório como o MAPA, que monitora os valores ao longo de 24 horas. Hipertensão Uma vez diagnosticada, são necessários outros exames para rastrear lesões em órgãos-alvo, como coração, cérebro e rins. As metas e o tratamento, incluindo o uso de remédios, vão depender da idade e dos fatores de risco de cada paciente. Em muitos casos, pode ser controlada apenas com mudanças de hábito. “O controle da pressão exige alto grau de compromisso com a mudança de estilo de vida e adesão aos medicamentos”, diz Segalla. “Muita gente não consegue aderir ao tratamento, pois é preciso emagrecer, reduzir o sal, adotar uma atividade física e às vezes tomar remédios”, complementa Magalhães. “Então, acabam procurando o médico apenas quando aparece alguma complicação”. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, hospitalização e atendimentos em consultório em todo o mundo. No Brasil, respondem por 27% de todos os óbitos, segundo dados do Datasus (Sistema de Informática do Sistema Único de Saúde) de 2017. A hipertensão está associada a quase metade deles (45%). Os médicos alertam que fazer check-ups rotineiros permitem identificar problemas de saúde em estágios iniciais, bem como avaliar o risco em pessoas assintomáticas e adotar medidas de prevenção. A avaliação em consultório, com exames de laboratório e de imagem, ajuda a avaliar também a saúde dos órgãos-alvo. A conduta para cada pessoa é planejada a partir do chamado score de risco, estabelecido por meio de um sistema de pontos baseado em fatores como idade, sexo, antecedentes familiares, além da presença de condições como hipertensão e colesterol alto. Fonte: Agência Einstein Fitness
Fitness ABC dos suplementos esportivos: quais os principais, quando, quanto e como devem ser usados? 8 de setembro de 20239 de setembro de 2023 Confira os prós e contras de cada um deles e como podem ajudar; especialistas alertam sobre a importância de usar com acompanhamento profissional Por Thais Szegö, da Agência Einstein8/9/2023 Quem pratica exercícios regularmente já deve ter se deparado com uma variedade de produtos prometendo melhorar a performance, aumentar o ganho… Read More
Fitness Metabolismo lento realmente engorda? 22 de agosto de 202326 de agosto de 2023 Qual a verdade sobre metabolismo. Metabolismo lento é falácia ou é verdade? O metabolismo é realmente o culpado? É possível acelerar o seu metabolismo para queimar mais calorias?Essas perguntas são muito comuns, por isso resolvemos responder com base na ciência para você. É verdade que o metabolismo está ligado ao… Read More
Remédio para emagrecer: 44% dos brasileiros usam sem prescrição 29 de setembro de 2023 Emagrecer faz parte do sonho de boa partes dos brasileiros, mas apenas uma minoria entende que essa meta é alcançada com constância. Ou seja, o levantamento da startup britânica MANUAL apontou que 44% dos brasileiros usam remédio para emagrecer sem prescrição. Saiba o porque que os brasileiros usam remédio para… Read More