Vacinas de rotina podem reduzir risco de Alzheimer, diz estudo Ouvir 23 de agosto de 202323 de agosto de 2023 Pesquisadores da Universidade de Houston sugerem que as vacinas podem ter um efeito colateral inesperado: proteger as pessoas contra o Alzheimer na velhice. De acordo com pesquisa publicada no Journal of Alzheimer’s Disease em 7 de agosto, adultos imunizados com três vacinas comuns – contra tetano e difeteria, herpes-zóster e pneumocócica – têm menos chance de apresentar a doença neurodegenerativa. Mais sobre o assunto Saúde Controlar a respiração pode ajudar a evitar o Alzheimer, afirma estudo Saúde Idosa com Alzheimer deixa recado para a família em porta de armário Saúde “Voltei a ser independente”, diz idosa que usou remédio anti-Alzheimer Saúde Medicamento experimental retarda Alzheimer em 60%, mostra estudo O mesmo grupo de pesquisadores já tinha descoberto que os vacinados contra influenza (o vírus da gripe) tinham 40% menos probabilidade de desenvolver Alzheimer em relação aos pares não vacinados. A hipótese dos pesquisadores é que, ao proteger o corpo de infecções, as vacinas também impedem que ocorra um desequilíbrio nas proteínas do cérebro. “As descobertas sugerem que a vacinação está tendo um efeito mais geral no sistema imunológico, reduzindo o risco de desenvolver a doença de Alzheimer”, disse o neurologista lider do estudo, Paul E. Schulz, em comunicado à imprensa. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (2) Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas PM Images/ Getty Images ***Foto-medico-olhando-tomografia.jpg Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista Andrew Brookes/ Getty Images ***Foto-mulher-com-a-mao-na-cabeca.jpg Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce Westend61/ Getty Images ***Foto-idoso-com-as-maos-na-cabeca.jpg Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano urbazon/ Getty Images ***Foto-pessoa-andando-em-um-labirinto.jpg Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença OsakaWayne Studios/ Getty Images ***Foto-idoso-com-as-maos-na-cabeca-2.jpg Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns Kobus Louw/ Getty Images ***Foto-medicos-olhando-tomografia.jpg Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença Rossella De Berti/ Getty Images ***Foto-maos-em-cima-da-mesa-segurando-remedio.jpg O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images Voltar Progredir 0 Quanto as vacinas protegem? O estudo abrange cerca de 1,5 milhão de pessoas e comparou adultos imunizados com outros que não foram vacinados. Os dados se referem a pessoas com 65 anos sem sinais de demência que foram acompanhadas por oito anos para ver se a condição surgiria. Entre os que foram vacinados contra o tétano e a difteria, 7,2% desenvolveram Alzheimer, em comparação a 10,2% entre os não vacinados (30% menos de chance). Na vacina pneumoccócica, 7,9% dos imunizados apresentaram a doença neurodegenerativa contra 10,9% entre os não vacinados. Por fim, entre os imunizados contra a herpes-zóster, 8,1% tiveram demência em contraste com 10,7% do grupo controle. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Notícias
Fazer dieta não compromete energia para treinar, sugere estudo 24 de agosto de 2024 Uma das receitas mais conhecidas para perder peso é combinar uma dieta de restrição calórica com atividade física intensa. O problema, porém, é que muita gente reclama que ao fechar a boca, falta a energia necessária para dar um gás nos exercícios. Essa desculpa, porém, pode ser falsa. Uma pesquisa… Read More
Notícias Veja alimento capaz de reduzir açúcar no sangue, segundo Mayo Clinic 13 de novembro de 2023 As sementes de linhaça podem ser grandes aliadas para o emagrecimento. Por serem ricas em fibras, elas são capazes de reduzir a absorção de gorduras e açúcares no organismo. Segundo artigo da Mayo Clinic, um importante centro de pesquisa nos Estados Unidos, o alimento possui percentuais significativos de fibras, vitaminas,… Read More
Notícias Belisca muito? Aprenda a enganar a fome entre as refeições 22 de março de 2024 Entre uma refeição e outra, muitas pessoas têm o hábito de beliscar. O desejo frequente por comidas costuma ser causado por uma dieta desequilibrada ou por questões psicológicas, que provocam a chamada fome emocional. “O baixo consumo de proteínas e o alto consumo de alimentos ricos em carboidratos simples desperta… Read More