XEC: como saber se estou com a vacinação contra a Covid em dia Ouvir 22 de outubro de 2024 A identificação da XEC, uma nova linhagem do coronavírus, em três estados brasileiros nos lembra que o vírus causador da Covid-19 continua a circular e infectar a população. Até o momento, foram notificados casos no Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Antes de chegar ao Brasil, a XEC havia sido encontrada em pelo menos 35 países da Europa, América do Norte, Ásia e Oceania. A vacinação continua a ser a melhor estratégia de prevenção contra casos graves e morte por Covid-19. Mas, para se manter protegido, não basta ter tomado apenas as doses oferecidas no início da pandemia. É importante tomar os reforços mais atualizados. Leia também Saúde Covid: saiba se vacinas atuais protegem contra a nova linhagem XEC Saúde Covid: 2 sintomas da variante XEC para os quais você deve estar atento Saúde Covid: o que se sabe sobre nova linhagem XEC, que começa a se espalhar Saúde Lesões cerebrais estão por trás de sintomas de Covid longa, diz estudo O vírus Sars-CoV-2 passou por inúmeras mutações desde que foi identificado pela primeira vez, em 2019. As atualizações das vacinas foram necessárias para manter altos níveis de proteção contra a ocorrência de casos graves e mortes. “É importante estar com a vacinação em dia porque pacientes não vacinados, quando comparados com aqueles que tomaram imunizantes bivalentes ou monovalentes da cepa circulante, têm mais risco de óbito ao se infectar com o vírus. Portanto, vacinar reduz de maneira significativa o risco de óbito”, afirma o infectologista André Bon, do Exame Medicina Diagnóstica. 14 imagens Fechar modal. 1 de 14 Uma das estratégias de enfrentamento da pandemia de Covid-19 é a vigilância epidemiológica, com o registro e a observação sistemática de casos suspeitos ou confirmados da doença, a partir da realização de testes Getty Images 2 de 14 Segundo especialistas, para se ter um controle da doença e conter a disseminação do vírus, é importante testar, cada vez mais, a população Aline Massuca/Metrópoles 3 de 14 Secretaria de Saúde diz que não faltam testes de Covid-19 no DF Breno Esaki/Agência Saúde-DF 4 de 14 RT PCR: considerado “padrão-ouro” pela alta sensibilidade, o teste é usado para o diagnóstico da Covid-19. Ele detecta a carga viral até o 12º dia de sintomas do paciente, quando o vírus ainda está ativo no organismo. O resultado é entregue em, aproximadamente, três dias Vinícius Schmidt/Metrópoles 5 de 14 O teste utiliza a biologia molecular para detectar o vírus Sars-CoV-2 na secreção respiratória, por meio de uma amostra obtida por swab (cotonete) Rafaela Felicciano/Metrópoles 6 de 14 Teste salivar por RT-PCR: utiliza a mesma metodologia do RT-PCR de swab e conta com precisão de mais de 90% para o diagnóstico da doença ativa. O procedimento deve ser feito nos sete primeiros dias da doença em pacientes com sintomas Divulgação 7 de 14 PCR Lamp ou Teste de antígeno: comumente encontrado em farmácias, o exame avalia a presença do vírus ativo coletando a secreção do nariz por meio de swab. O resultado leva apenas 30 minutos para ficar pronto, por isso, ele é indicado para situações em que o diagnóstico precisa ser rápido Getty Images 8 de 14 De acordo com a empresa que fornece o exame, ele possui 80% de confiança. O método empregado no teste é usado também para outras doenças infecciosas, como a H1N1 RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES 9 de 14 Teste de sorologia: revela se o paciente teve contato com o coronavírus no passado. Ele detecta a presença de anticorpos IgM, IGg ou IgA separadamente, criados pelo organismo das pessoas infectadas para combater o Sars-CoV-2, a partir de um exame de coleta de sangue Shutterstock / SoonThorn Wongsaita 10 de 14 O exame deve ser realizado a partir do 10º dia de sintomas. A precisão do resultado é menor do que nos testes do tipo RT-PCR. Além disso, falsos negativos podem aparecer com mais frequência National Cancer Institute/Divulgação 11 de 14 Teste rápido: o método é semelhante aos testes de controle de diabetes, com um furo no dedo. A amostra de sangue é colocada em um reagente que apresenta o resultado rapidamente Rafaela Felicciano/Metrópoles 12 de 14 O teste imunológico rápido detecta a presença de anticorpos e o resultado positivo sinaliza que o paciente já sofreu a infecção pelo novo coronavírus. A confiabilidade do resultado varia muito, já que o método apresenta alta taxa de falso negativo Vinícius Schmidt/Metrópoles 13 de 14 Teste de anticorpos totais: detecta a produção do IgM e IgG no organismo, a partir de um único exame de coleta de sangue, e não faz a distinção dos valores presentes de cada anticorpo. A precisão do resultado chega a 95% iStock 14 de 14 Teste de anticorpo neutralizante: o procedimento é indicado para a avaliação imunológica. O exame detecta os anticorpos e vê a proporção que bloqueia a ligação do vírus com o receptor da células Divulgação Como saber se a vacinação está em dia? Se você já se esqueceu quantas e quais doses tomou, é possível verificar no aplicativo do ConectSUS todas as vacinas contra Covid-19 que foram administradas por pessoa. Para a maioria da população, não é preciso atualizar o calendário vacinal desde o imunizante bivalente. As pessoas saudáveis que receberam as duas vacinas no início da pandemia e tomaram pelo menos um reforço de imunizante desenvolvido contra a Ômicron são consideradas protegidas e, por isso, não foram incluídas na vacinação com a monovalente XBB. Alguns grupos específicos devem ficar atentos às doses de reforço. Confira a orientação de acordo com cada perfil: Grupos prioritários Pessoas dos grupos prioritários — como trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas, pessoas com deficiências permanentes, indígenas ribeirinhos e quilombolas — precisam ter pelo menos uma dose de reforço com o imunizante mais atualizado. No Brasil, a vacina monovalente XBB é a mais moderna disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). “Se você é do grupo prioritário, precisa ter pelo menos uma dose da vacina mais atualizada, independente do que tomou nos últimos anos. O coronavírus é um vírus que muda muito rápido. Por isso, é mais importante saber qual e quando foi sua última dose do que quantas você já tomou na vida”, esclarece a infectologista Rosana Richtmann, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Idosos e imunossuprimidos A população com 60 anos ou mais e todas as pessoas com doenças imunossupressoras devem repetir o reforço a cada seis meses, também com a vacina mais atualizada disponível. “É importante revacinar a população mais velha e de imunossuprimidos a cada seis meses para manter níveis altos de anticorpos e melhorar a proteção”, esclarece o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo. Crianças Crianças a partir de 6 meses de idade até menores de 5 anos devem tomar a vacina no calendário de rotina. As que completaram o esquema de vacinação com três doses oferecidas antes da XBB podem receber uma dose dela com o intervalo mínimo de três meses da última dose recebida. População geral Qualquer pessoa com 5 anos ou mais que não faz parte dos grupos prioritários e nunca se vacinou deve tomar pelo menos uma dose da vacina monovalente XBB para ter proteção. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Psoríase: entenda doença que afeta o couro cabeludo de Beyoncé 20 de fevereiro de 2024 A cantora Beyoncé revelou, em entrevista no último domingo (18/2), que tem psoríase no couro cabeludo. “Tenho muitas lembranças ligadas ao meu cabelo. A relação que temos com nossos cabelos é uma jornada profundamente pessoal. Desde passar a infância no salão da minha mãe até meu pai aplicar óleo no… Read More
Vídeo: tecnologia 3D mostra um coração humano saudável e outro doente 17 de julho de 2024 Uma nova tecnologia que será apresentada nesta semana em Londres permite analisar detalhadamente um coração saudável e outro doente. Especialistas esperam que a técnica possa ajudar a entender melhor as doenças cardiovasculares e acelerar avanços médicos na área. O professor Peter Lee, autor sênior do estudo de Engenharia Mecânica da… Read More
Notícias Black Friday: como escolher o melhor whey protein para você 15 de novembro de 2023 Suplemento queridinho dos frequentadores de academia, o whey protein é composto por proteínas, os macronutrientes que ajudam na construção de massa magra. O suplemento é bem cotado entre os nutricionistas, mas custa cerca de R$ 200 o quilo, o que o torna menos acessível. A Black Friday, temporada de ofertas… Read More