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Zika modifica pele humana para que ela se torne “ímã” para mosquitos
Pesquisadores da Escola de Medicina Tropical de Liverpool, na Inglaterra, descobriram que o vírus da zika causa alterações metabólicas na pele humana para que ela se torne um “ímã” para mosquitos.
A pesquisa, publicada nesta quinta-feira (30/1) na revista Communications Biology, mostra que o vírus altera a expressão de genes e proteínas nas células responsáveis por manter a integridade da estrutura da pele (os fibroblastos dérmicos).
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Essas alterações levam ao aumento da produção de compostos orgânicos voláteis (COVs) emitidos pela pele para atrair os mosquitos Aedes aegypti e os encorajam a picar o humano. É uma estratégia de sobrevivência para aumentar a disseminação do vírus.
“Nossas descobertas mostram que o vírus da zika não é apenas transmitido passivamente, mas manipula ativamente a biologia humana para garantir sua sobrevivência”, afirma o pesquisador Noushin Emami, coautor do trabalho.
Emami acredita que a descoberta possa ajudar no desenvolvimento de novas formas de prevenção para combater os arbovírus.
“Isso pode incluir o desenvolvimento de intervenções genéticas que interrompam o sinal transmitido pela pele, que parece ser tão atraente para os mosquitos”, considera.
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Dengue, zika e chikungunya são doenças cujos nomes são conhecidos no Brasil. Os três vírus transmitidos pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, têm maior incidência no país em períodos de chuva e calor, e apresentam sintomas parecidos, apesar de pequenas sutilezas os diferenciarem
Joao Paulo Burini
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Febre, dor no corpo e manchas vermelhas são sintomas comuns da dengue e das outras as doenças. Apesar disso, a forma distinta como evoluem, a duração dos sintomas e o grau de complicação são algumas das diferenças entre elas
IAN HOOTON/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images
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Estar atento aos sinais e saber identificar as distinções é importante para um diagnóstico e tratamento precisos, pois, apesar do que se pensa, essas doenças são perigosas e podem matar
boonchai wedmakawand/ Getty Images
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Na dengue, os sinais e sintomas duram entre dois e sete dias. As complicações mais frequentes, além das já mencionadas, são dor abdominal, desidratação grave, problemas no fígado e neurológicos, além de dengue hemorrágica
Uwe Krejci/ Getty Images
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Além disso, dores atrás dos olhos e sangramentos nas mucosas, como a boca e o nariz, também podem acontecer em pacientes que contraem a dengue
SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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Os sintomas da zika são iguais aos da dengue, só que a infecção não costuma ser tão severa e passa mais rápido. Há, no entanto, um complicador caso a pessoa infectada esteja grávida
Sujata Jana / EyeEm/ Getty Images
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Nestas situações, a doença pode prejudicar o bebê em formação causando microcefalia, alterações neurológicas e/ou síndrome de Guillain-Barré, no qual o sistema nervoso passa a atacar as células nervosas do próprio organismo
DIGICOMPHOTO/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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Já os sintomas da chikungunya duram até 15 dias e, segundo especialistas, provoca mais dores no corpo, entre as três doenças
Peter Bannan/ Getty Images
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Assim como a infecção pela zika, a chikungunya pode resultar em alterações neurológicas e síndrome de Guillain-Barré
Joao Paulo Burini/ Getty Images
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Apesar de não existirem tratamentos para as doenças, há medicamentos que podem aliviar os sintomas, bem como a indicação de repouso total. Além disso, aspirinas não devem ser utilizadas, pois podem piorar o quadro do paciente
Milko/ Getty Images
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Caso haja suspeita de infecção por qualquer um dos vírus, é importante ir ao hospital para identificar do que se trata e, assim, iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível
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O Aedes aegypti é um mosquito que se aproveita de lixo espalhado e locais mal cuidados e é favorecido pelo calor e pela chuva. Por isso, impedir a presença de água parada em sua casa, rua e empresa é o suficiente para travar a proliferação do inseto
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Zika
De forma geral, os sintomas da zika costumam ser leves, incluindo febre baixa, manchas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos, que duram de dois a sete dias. A infecção representa maior perigo para gestantes devido ao risco de microcefalia, que pode aparecer até mesmo semanas depois do parto.
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