Estudo revela quais frutas têm mais pesticidas Ouvir 12 de dezembro de 2024 Um levantamento feito pelo grupo Pesticide Action Network UK (PAN UK) analisou dados de testes do governo britânico e encontrou substâncias químicas potencialmente ligadas a problemas como câncer, infertilidade e danos ao sistema nervoso em frutas consumidas no país. O estudo considerou amostras de produtos cultivados no Reino Unido e importados, comparando a presença de até 122 tipos de pesticidas e suas combinações em frutas, legumes e vegetais. Os testes envolveram uma metodologia detalhada para identificar tanto a quantidade quanto a diversidade de pesticidas em cada alimento. Foram detectadas substâncias ligadas ao câncer, infertilidade, danos ao sistema nervoso e problemas hormonais. Leia também Claudia Meireles Cientistas afirmam que apenas lavar as frutas não remove pesticidas Nutrição Pesquisa detecta 21 tipos de pesticidas em papinhas para bebês Vida & Estilo Não é só na verdura: conheça os 5 industrializados com mais pesticidas Mundo Mulher perdeu filha com câncer após manusear flores com pesticidas Frutas mais afetadas A análise revelou que as frutas cítricas suaves — como tangerinas, clementinas e mandarinas — são as mais afetadas, com 96% das amostras contendo múltiplos pesticidas. Laranjas (95%) e limões (89%) também apresentaram altos índices de contaminação. “Embora as frutas cultivadas no Reino Unido também contenham resíduos preocupantes, os produtos importados, especialmente da África do Sul e da Índia, apresentam níveis muito mais elevados de contaminação por pesticidas”, explicou Nick Mole, da PAN UK. Outro dado apontado no estudo é que 55% dos alimentos importados continham múltiplos pesticidas, em comparação com 31% dos produtos cultivados no Reino Unido. Além disso, os testes mostraram a presença de substâncias conhecidas como “químicos eternos” — compostos que permanecem no ambiente por longos períodos e podem causar câncer, defeitos congênitos e problemas no sistema imunológico. O relatório chama a atenção para a necessidade de revisar as regras de segurança alimentar e reforçar a fiscalização, especialmente em relação a produtos importados. “Estamos falando de riscos à saúde que afetam diretamente o consumidor”, concluiu Mole. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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