Na jornada da vida, a Saudelogia é o guia que transforma conhecimento em vitalidade e inspiração em bem-estar.
Saudelogia»Notícias»Carne vermelha em excesso pode aumentar risco de demência, diz estudo
Carne vermelha em excesso pode aumentar risco de demência, diz estudo
Pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, encontraram uma associação entre o consumo excessivo de carne vermelha e o aumento do risco de desenvolvimento de doenças neurológicas, como a perda da capacidade cognitiva e a demência.
Embora os resultados do estudo sejam preliminares, os pesquisadores alertam que a população deveria reduzir ou mesmo considerar substituir a carne vermelha por outras fontes de proteínas.
“Substituir carne vermelha por fontes de proteína alternativas e mais saudáveis, como opções à base de plantas, pode ajudar a reduzir o declínio cognitivo e o risco de demência”, escreveram os autores da pesquisa publicada em janeiro na revista Neurology.
Estudos anteriores já mostraram evidências de que o consumo em excesso de carne vermelha pode levar a complicações cardiovasculares e aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2.
Leia também
Saúde
Comer carne vermelha todo dia faz mal? Entenda impactos na dieta
Saúde
Harvard sugere reduzir carne vermelha para evitar diabetes
Vida & Estilo
Feijão ou carne vermelha? Confira os melhores alimentos ricos em ferro
Claudia Meireles
Gastroenterologista responde se é saudável comer carne vermelha
Carne vermelha e demência
Os pesquisadores da Universidade de Harvard analisaram os dados de aproximadamente 133 mil profissionais de saúde norte-americanos inscritos em dois estudos feitos no país — o NHS e o HPFS. Eles queriam ter uma visão mais ampla sobre a relação entre o consumo de carne vermelha e a demência.
Os piores resultados para problemas cognitivos foram relacionados ao consumo de carnes vermelhas processadas, como salsicha, bacon e salame. Embora as carnes não processadas também estivessem associadas ao aparecimento de distúrbios cognitivos como demência, o risco se mostrou menor.
8 imagens
1 de 8
Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas
PM Images/ Getty Images
2 de 8
Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Andrew Brookes/ Getty Images
3 de 8
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Westend61/ Getty Images
4 de 8
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
urbazon/ Getty Images
5 de 8
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
OsakaWayne Studios/ Getty Images
6 de 8
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
Kobus Louw/ Getty Images
7 de 8
Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença
Rossella De Berti/ Getty Images
8 de 8
O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida
Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images
A quantidade consumida também teve influência no resultado. O grupo de participantes que consumia mais carne vermelha diariamente corria 13% mais risco de desenvolver demência em comparação ao grupo que consumia pouca.
Alternativas
Os autores da pesquisa esclarecem que as pessoas não devem parar de consumir carne vermelha totalmente, mas sim maneirar e fazer trocas intelignetes, por fontes de proteína mais saudáveis.
Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!
Você se lembra com que idade parou de acreditar na existência de Papai Noel? Psicólogos da Universidade do Texas e da George Mason, ambas dos Estados Unidos, realizaram uma pesquisa para descobrir em que faixa etária e por que as pessoas passam a duvidar do velhinho que entrega presentes às…
A ora-pro-nóbis (OPN) é uma planta alimentícia que tem conquistado cada vez mais pessoas interessadas em sua riqueza nutricional. As folhas da planta possuem boas quantidades de ferro, cálcio, fibras e proteínas vegetais, que chegam a compor 20% das folhas secas da planta. Além das folhas frescas ou secas, a…
Algumas das bactérias mais mortais sabem identificar a presença de sangue humano e nadam até ele para se alimentarem. Este comportamento foi descoberto por pesquisadores da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e descrito como “vampirismo bacteriano”. Embora as bactérias já fossem conhecidas, a sede delas por sangue ainda não…