Remédio para calvície pode desacelerar progressão da diabetes tipo 1 Ouvir 7 de dezembro de 2023 Um medicamento utilizado para calvície e artrite reumatóide também pode desacelerar a progressão da diabetes tipo 1, segundo um estudo realizado pelo Instituto St Vincent, filiado à Universidade de Melbourne, na Austrália. No Brasil, o baricitinibe é indicado para pacientes com artrite reumatoide, dermatite atópica, quadro grave de Covid-19 e alopecia. Ele é capaz de bloquear duas enzimas que ajudam a transmitir sinais reguladores do sistema imunológico e inflamações. Leia também Vida & Estilo Mapa da calvície revela os países com mais carecas no mundo. Confira Saúde Usar boné causa calvície? Veja cinco mitos e verdades sobre a condição Saúde Cientistas descobrem botox natural para tratar calvície Saúde Minoxidil: uso de remédio contra calvície divide especialistas O estudo, publicado no New England Journal of Medicine na última quarta-feira (6/12), descobriu que a ingestão diária de 4 mg de baricitinibe pode preservar a produção de insulina, hormônio responsável pelo transporte do açúcar no sangue para as células do corpo. O efeito, porém, só é eficaz quando iniciado até 100 dias após o diagnóstico da doença autoimune que afeta quase 590 mil brasileiros. A diabetes tipo 1 provoca o ataque e a morte involuntária das células do pâncreas (células beta) que produzem insulina, o que leva à dependência de aplicações constantes do hormônio. Com o bloqueio das enzimas JAK 1 e JAK 2, o sistema imunológico torna-se incapaz de controlar e matar as betas, que vão continuar funcionais. “Quando a diabetes tipo 1 é diagnosticada, ainda há a presença de um número substancial de células produtoras de insulina. Queríamos observar se poderíamos proteger essas células da destruição pelo sistema imunológico”, afirma o professor Thomas Kay, líder da pesquisa, para o site HCP Live. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (4) A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada Oscar Wong/ Getty Images *****Foto-exame-de-sangue.jpg A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas moodboard/ Getty Images *****Foto-aplicando-insulina-na-barriga.jpg A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo Peter Dazeley/ Getty Images *****Foto-pessoa-comendo-prato-com-batata-frita.jpg Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal Peter Cade/ Getty Images *****Foto-medica-mostrando-aparelho-para-diabeticos-para-crianca.jpg A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais Maskot/ Getty Images ****Foto-conferindo-a-glicose.jpg Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta Artur Debat/ Getty Images *****Foto-mulher-gravida.jpg A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros Chris Beavon/ Getty Images ****Foto-exame-de-sangue-2.jpg Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento Guido Mieth/ Getty Images *****Foto-segurando-cubos-de-acucar.jpg É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença GSO Images/ Getty Images ****Foto-crianca-bebendo-agua.jpg Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco Thanasis Zovoilis/ Getty Images *****Foto-de-um-pe.jpg Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções Peter Dazeley/ Getty Images *****Foto-tirando-sangue.jpg O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes) Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images *****Foto-pessoa-sentada-tomando-suco-verde.jpg Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle Oscar Wong/ Getty Images *****Foto-pessoa-com-problema-para-uvir.jpg Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão Image Source/ Getty Images Voltar Progredir 0 Diabetes tipo 1: menor dependência da insulina A pesquisa é um ensaio clínico randomizado duplo-cego e controlado por placebo que monitorou os níveis de glicose no sangue e a produção de insulina dos participantes ao longo de 11 meses (48 semanas). Os 91 pacientes tinham entre 10 e 30 anos de idade, todos com diabetes tipo 1. Deles, 60 receberam o baricitinibe e 31 tomaram o placebo, mas todos mantiveram a terapia com insulina. Os pesquisadores observaram que o grupo que tomou baricitinibe apresentou menor variação nos níveis de glicose e passou mais tempo na faixa ideal de açúcar no sangue. O resultado coincidiu com uma redução na necessidade de terapia com insulina. Seis meses após o início do estudo, o grupo que recebeu o medicamento precisou de menos insulina, enquanto o grupo placebo teve que aumentar a dose. Ao final das 48 semanas, a média diária de insulina foi de 0,41 unidade/kg para quem tomou baricitinibe, comparada a 0,52 unidade/kg no grupo controle. “Até agora, as pessoas com diabetes tipo 1 dependiam da insulina administrada por injeção ou bomba de infusão. Nosso ensaio mostrou que, se a administração é iniciada cedo o suficiente após o diagnóstico e enquanto os participantes tomam a medicação, a produção de insulina é mantida”, acrescenta Kay. Entretanto, muitos pacientes recebem o diagnóstico quando as células responsáveis pela produção de insulina já estão danificadas — por isso, ainda não é viável um tratamento sem a necessidade de insulina. Outra limitação é a necessidade de realizar novos estudos com mais participantes e investigar os efeitos em um período superior a um ano. Em outras doenças tratadas com medicamentos semelhantes, houve uma recaída gradual após a interrupção do tratamento. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Novo aparelho promete solucionar disfunção erétil em até duas semanas 1 de novembro de 2023 Uma nova esperança para homens que sofrem com disfunção erétil começará a ser comercializada na próxima semana no Reino Unido. O dispositivo, chamado Vertica, emite ondas de calor associadas a radiofrequência que aumentam o fluxo sanguíneo, estimulando as fibras de colágeno e regenerando o tecido do pênis. Leia também Pouca… Read More
Notícias Saiba como mudanças na alimentação podem reduzir impactos climáticos 29 de maio de 2024 As alterações no clima estão se tornando uma preocupação urgente, conforme a sociedade acompanha suas consequências se tornarem mais frequentes. Embora o impacto de ações individuais seja pequeno em relação ao que governos e grandes corporações podem fazer, os pesquisadores defendem que quanto mais gente se dedicar a reduzir o… Read More
Notícias Homem processa médico após fazer alongamento de pênis e órgão encolher 5 de janeiro de 2024 A cirurgia de alargamento de pênis do empresário turco Ilter Turkmen saiu pela culatra. Em janeiro de 2022, ele fez o procedimento para harmonizar e aumentar o tamanho de seu pênis utilizando aplicações de toxina botulínica (botox) e preenchimento com ácido hialurônico. Porém, o órgão que tinha 12 centímetros acabou… Read More