Dançar emagrece e previne doenças cardíacas, aponta pesquisa Ouvir 18 de janeiro de 2024 Dançar conta como atividade física para quem está buscando emagrecer alguns quilinhos? Um estudo publicado nessa quarta-feira (17/1) aponta que dançar não é apenas divertido, como ainda pode queimar gordura, afinar a cintura e afastar o risco de doenças. Em uma revisão acadêmica publicada na revista PLOS One, educadores físicos da Universidade de Hunan fizeram uma análise sobre o impacto da dança no controle da gordura corporal em pessoas adultas com sobrepeso e obesidade. Foram analisadas informações de 654 indivíduos recolhidas em dez estudos. Leia também Saúde “Enxaquecas me impediam de dançar”, diz bailarina com malformação rara Saúde Amamentação prolongada diminui risco de obesidade infantil, diz estudo Saúde Obesidade: como tratamentos revolucionaram o combate à doença em 2023 Saúde Diabetes tipo 1 caminha para ser considerada uma deficiência. Entenda Segundo a pesquisa, pessoas acima do peso que dançaram regularmente melhoraram a composição corporal, diminuíram o índice de massa corporal (IMC) e apresentaram uma redução de medidas na circunferência da cintura. A longo prazo, houve queda no risco de diabetes e acidente vascular cerebral (AVC). Os investigadores chineses também mostraram que as práticas mais criativas, como o jazz urbano e o hip hop, levaram a uma maior perda de gordura e trouxeram maiores benefícios no controle da pressão arterial em comparação com os estilos mais tradicionais, como balé e dança de salão. Para eles, a explicação está na execução de movimentos mais explosivos nos ritmos menos tradicionais. Os pesquisadores reforçam, entretanto, que o benefício de se movimentar depende de como a atividade física é incluída na rotina. Para que os benefícios sejam completos, os estudos indicam que é necessário encarar a atividade com a regularidade de treinamentos, mantendo uma frequência média de uma hora por prática e um mínimo de três vezes por semana. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (2) Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor Mike Harrington/ Getty Images ***Foto-pessoas-praticando-exercicios-fisicos.jpg Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente Hinterhaus Productions/ Getty Images ***Foto-pessoa-praticando-exercicios-fisicos.jpg De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias Catherine Falls Commercial/ Getty Images ***Foto-pessoa-praticando-exercicios-fisicos-7.jpg Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga também são indicadas para fortalecer ossos e músculos Nisian Hughes/ Getty Images ***Foto-pessoa-praticando-exercicios-fisicos-5.jpg Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, também auxilia no aumento da energia, melhora o humor e o sono skaman306/ Getty Images ***Foto-pessoa-praticando-exercicios-fisicos-3.jpg Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por ao menos meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes Tom Werner/ Getty Images ***Foto-pessoa-praticando-exercicios-fisicos-4.jpg A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural. Ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida Thomas Barwick/ Getty Images ***Foto-pessoa-praticando-exercicios-fisicos-8.jpg Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor Justin Paget/ Getty Images Voltar Progredir 0 Melhor dançar ou fazer aeróbico? Se a dança é eficiente na perda de gordura e ajuda a manter a saúde do coração, tal como os treinos aeróbicos, qual seria a vantagem de mexer o esqueleto em comparação a uma corrida na esteira? A equipe observou que, embora a perda de gordura dançando tenha sido semelhante à observada em exercícios aeróbicos, a dança leva vantagem em relação à redução de gordura, pois o exercício movimenta o corpo inteiro. Como bem sabem os festeiros, é muito mais fácil de sustentar horas de dança do que uma corrida de longa distância. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Saiba 6 benefícios do abacaxi para a sua saúde 1 de outubro de 2024 O abacaxi, além de ser uma fruta deliciosa e refrescante, é rico em nutrientes que trazem benefícios significativos à saúde. Versátil, a fruta pode ser usada tanto em receitas doces quanto salgadas, sendo uma boa aposta para quem busca unir sabor e nutrição. O abacaxi é um ótimo ingrediente para… Read More
Inglaterra distribuirá Mounjaro de graça no sistema público de saúde 4 de junho de 2024 O NHS, serviço público de saúde do Reino Unido, anunciou nesta terça (4/6) que irá distribuir gratuitamente o medicamento Mounjaro também para pacientes com obesidade. Apelidado de “King Kong” dos remédios para emagrecimento pela mídia inglesa, o Mounjaro promete resultados mais rápidos e intensos que o Ozempic, mas funciona de… Read More
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