Além dos tremores: conheça os sintomas mais comuns do Parkinson Ouvir 24 de abril de 2024 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem Parkinson. Só no Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com a enfermidade. Ao contrário do que se pensa geralmente, nem todo paciente com Parkinson apresenta tremores, aponta o neurologista Guilherme Torezani, coordenador de doenças cerebrovasculares do Hospital Icaraí e coordenador da Neurologia do Hospital & Clínica de São Gonçalo. Leia também Saúde Parkinson: médica explica como lidar com o desafio da mobilidade Saúde Cirurgia faz mulher diagnosticada com Parkinson aos 42 voltar a correr Claudia Meireles Fruto com ação anti-inflamatória previne a evolução do Parkinson; veja Saúde Remédio da classe do Ozempic evita progressão do Parkinson, diz estudo Os verdadeiros sintomas do Parkinson De acordo o médico, quando o sintoma está presente, geralmente se apresenta em um dos membros em repouso e nas extremidades do corpo. Os principais sintomas da doença são rigidez muscular e lentidão nos movimentos, além de progressiva perda de equilíbrio (instabilidade postural). “O início dos sintomas motores pode ser sutil, com lentidão em uma das mãos, que leva à diminuição da letra ao escrever (chamado de micrografia). Ou ainda, muito comumente, a redução do balançar de um dos braços durante a caminhada”, explica o especialista. Outros sintomas envolvem a diminuição do olfato, distúrbios do sono, prisão de ventre (constipação) e, até mesmo, a depressão. Quanto ao sono, “Distúrbio Comportamental do Sono REM” é cada vez mais alvo de estudos. Essa fase do sono deriva da expressão em inglês “rapid eye movement” (em português, “movimento rápido dos olhos”) e se caracteriza pela ocorrência dos sonhos. Acontece que o nosso cérebro produz uma paralisia de todo o corpo nesse período, mas que, nesse distúrbio, a paralisia se faz ausente. Como resultado, o paciente apresenta movimentos complexos, como se vivenciasse seus sonhos. Em estudos, a presença dessa alteração, que pode anteceder o surgimento dos sintomas motores em muitas décadas, relacionou-se com risco bem elevado de se desenvolver doença de Parkinson e outras doenças “similares”. “Com o envelhecimento, é natural que tenhamos a morte progressiva dos neurônios que produzem dopamina, que é responsável pelo aprendizado motor, sistema de recompensas e outras várias funções cerebrais complexas. Porém, no caso dos pacientes com Parkinson, essas células se perdem com mais rapidez, reduzindo os níveis de dopamina”, explica o neurologista. Leia a notícia completa no site Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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