Saiba quais são os 3 graus de autismo e o que cada um significa Ouvir 5 de setembro de 2023 O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição que acomete de 2 a 3% da população e compromete a socialização, linguagem e interesse de indivíduos em três graus diferentes: leve, moderado e severo. Mas como é feita essa diferenciação? Os graus do autismo não são definidos a partir da capacidade do paciente, e sim pela necessidade de suporte. Porém, como o próprio nome diz, trata-se de um espectro e há pessoas que transitam nas fronteiras entre graus a depender do momento da vida e do tratamento ao qual estão submetidas. Leia também Saúde Autismo: extrato de cannabis adaptado melhora tratamento, diz estudo Televisão Ator descobre autismo após interpretar personagem com o transtorno Saúde Mulher descobre autismo aos 40 anos graças a post no Facebook Saúde Mulher com autismo consegue que cadela a acompanhe durante parto do filho “Se tornam célebres casos em que o autista tem mais necessidade de apoio e também de auto-regulação e auto-estimulação, se tocando e se movendo de forma mais repetitiva. Mas há muitos casos sutis que inclusive são difíceis de diagnosticar”, explica o psiquiatra Alexandre Valverde, ele mesmo diagnosticado aos 42 anos com o grau mais leve de autismo. A definição em graus é útil? A definição em graus, porém, está passando por revisões médicas e deve ser usada com critério para não acabar reforçando preconceitos contra a comunidade. “A gente precisa de um critério diagnóstico para ser entendido entre as diferentes áreas. Então, quando falo para uma fonoaudióloga que tenho um paciente autista, ela vai ter a mesma definição que eu, o médico e o psiquiatra, temos”, explica a psicóloga Lívia Bomfim, especialista em Análise do Comportamento Aplicada ao autismo e supervisora da healthtech Genial Care. Ela está ajudando a elaborar uma versão mais moderna dos três graus possíveis de autismo. 1-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 2-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 3-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 4-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 5-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 6-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 7-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 8-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles 9-Ilustrações – Sinais de Autismo Arte/Metrópoles Voltar Progredir 0 Grau 1: autismo leve São pessoas autônomas em seu dia a dia e que muitas vezes podem nem perceber que possuem a condição, suavizando os sinais de forma involuntária. Os autistas de grau 1, porém, costumam ser mais adeptos à rotina e ter um pensamento fechado. Resistem a iniciar interações sociais, a trocar olhares e são focados em si mesmos. Grau 2: autismo moderado Nestes casos, a condição já é mais evidente, e o indivíduo necessita de apoio no dia a dia e terapias direcionadas. Geralmente são diagnosticados ainda na infância por sua dificuldade de socializar, podendo ter atraso de fala ou se comunicar de forma desconexa. Com um acompanhamento correto, porém, podem ter um funcionamento regular da vida e até ter certa independência. Grau 3: autismo severo Precisam de apoio constante. Alguns sequer desenvolvem a capacidade de comunicação verbal. Tendem ao isolamento e a uma forte fixação em objetos de interesse. Podem ser agressivos, a si ou aos outros, em momentos de estresse. Mesmo com acompanhamento terapeutico, têm pouca autonomia e podem, inclusive, chegar a ser considerados juridicamente incapazes. Apesar dos graus com características específicas, é possível que o acompanhamento médico e a socialização ajudem a pessoa a caminhar no espectro, passando de níveis moderados a leves, por exemplo. Os tratamentos são mais efetivos quando adotados na infância. “Pessoas com autismo são seres humanos variados e fluidos. Elas precisam de tipos de suportes diferentes dentro das habilidades que executam”, conclui Lívia. Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente. Notícias
Notícias Miastenia gravis: doença rara impede mulher de controlar movimentos 8 de junho de 2024 Aos 17 anos, Lua Costa descobriu que tinha uma rara doença autoimune: a miastenia gravis. O diagnóstico explicava os sintomas que ela estava apresentando: dificuldade de engolir e de falar e fraqueza da musculatura. Entretanto, a descoberta do nome da doença estava longe de ser um alívio. Até hoje, aos… Read More
Notícias Médicos encontram feto com braços dentro do crânio de bebê de 1 ano 26 de junho de 2024 Após notar um atraso nas habilidades motoras e de fala de sua filha de um ano, uma mãe chinesa levou a criança para um check-up completo e descobriu que a bebê tinha o feto de seu irmão armazenado dentro de seu crânio. O caso dela foi descrito no American Journal of… Read More
Notícias Neurocirurgião explica a relação entre AVC e demência. Confira 30 de março de 2024 Tanto o acidente vascular cerebral (AVC) quanto a demência atingem sobretudo as pessoas mais velhas, especialmente acima dos 65 anos. E, segundo o neurocirurgião e especialista em doenças cerebrovasculares Victor Hugo Espíndola, há uma relação intrínseca entre ambas as condições. Segundo ele, a relação entre AVC e demência é complexa… Read More