Dia Mundial do Coração: os primeiros indícios de que algo não está bem Ouvir 29 de setembro de 2024 Hoje é o Dia Mundial do Coração (29/9), oportunidade para promover a importância de prevenir as doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de morte no Brasil. A data também é uma chance de expor os fatores que mais colocam a saúde cardíaca em risco. De acordo com o médico cardiologista Cláudio Vieira Catharina, gestor da unidade coronariana do Hospital Icaraí (RJ), diversos fatores contribuem para o cenário brasileiro de saúde pública. Ele destaca, por exemplo, a desigualdade social, questões do baixo desenvolvimento socioeconômico e um modelo de dieta e estilo de vida que não permitem o controle dos fatores de risco às doenças cardiovasculares. Leia também Saúde “Fumaças prejudicam a saúde do coração”, alerta cardiologista da SBC Saúde Dispositivos individuais são tendência para monitorar saúde do coração Claudia Meireles Esta semente pode ajudar a emagrecer e fortalecer o coração; veja Vida & Estilo Fuja deles! Veja alimentos que representam um “veneno” para o coração Dentre os aspectos fisiológicos que colocam a saúde do coração em risco, Cláudio aponta a hipertensão, colesterol, obesidade, sedentarismo, diabetes, qualidade ruim do sono e tabagismo. “É preciso considerar também a privação do lazer e dificuldades sócio econômicas. Todos estes fatores estão fortemente presentes no nosso dia a dia”, afirma. Como combater os inimigos do coração O cardiologista lembra que a doença cardiovascular é multifatorial e tem forte relação com nossos hábitos pouco saudáveis. Segundo ele, a base para uma melhor condição cardíaca inclui a educação para um estilo de vida e alimentação associada a fatores socioeconômicos. Portanto, preservar a saúde do coração é uma conduta que exige uma série de iniciativas. Segundo Catharina, é necessário o entendimento coletivo social da gravidade do problema. Além disso, é preciso incentivar a população a mudar o nosso modelo de estilo de vida, o que inclui hábitos alimentares e sedentarismo. “Tudo isso aliado à medidas de melhor distribuição da renda entre os brasileiros. Gerando mais bem estar, maior nível cultural e possibilidade à melhoria de qualidade de vida”, enfatiza o médico. Do ponto de vista individual, o cardiologista recomenda começar o cuidado com a saúde cardiovascular desde a infância, estimulando atividades que evitem o sedentarismo, criando um hábito alimentar saudável e formando cidadãos comprometidos com o bem estar do próximo. “Espiritualidade, bem estar comunitário, alimentação saudável e vida ativa são os principais fatores de saúde cardiovascular”, ressalta Catharina. Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias E.coli: entenda bactéria que infectou triatleta ao nadar no rio Sena 6 de agosto de 2024 As condições da água do rio Sena continuam sendo notícia no mundo inteiro por conta das Olimpíadas. O rio era considerado inapto para atividades esportivas e recreativas desde a década de 1920, e passou por uma série de iniciativas para despoluição para ser palco das provas olímpicas, mas muitas precisaram ser… Read More
Anticâncer: por que comer mais vegetais como brócolis e repolho 28 de novembro de 2024 Brócolis, repolho, couve, couve-flor, couve-de-bruxelas, rúcula e agrião são alguns dos integrantes do grupo conhecido como crucíferos. Segundo uma pesquisa publicada em agosto no periódico Journal of Food Science, esses vegetais são aliados anticâncer. Pesquisadores chineses analisaram 22 meta-análises – que são revisões abrangentes encontradas na literatura científica – e… Read More
Covid: especialistas alertam para queda da vacinação entre vulneráveis 28 de setembro de 2024 Pouco mais de um ano após a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretar o fim da pandemia de Covid-19, médicos ligados à Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) alertam para a queda da cobertura vacinal no Brasil entre os grupos mais vulneráveis a desfechos graves provocados pela Covid. Entre crianças menores… Read More