Anvisa faz alerta sobre riscos e proibições do bronzeamento artificial Ouvir 4 de janeiro de 2025 As câmaras de bronzeamento artificial são proibidas no Brasil desde 2009, mas recentemente uma série de projetos de lei tem avançado para tentar burlar as restrições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Leia também Saúde Método de bronzeamento causa manchas escuras em rosto de ex-miss Saúde Dezembro Laranja: veja como se prevenir contra o câncer de pele Claudia Meireles Sucesso no TikTok, pílulas de bronzeamento são eficazes? Médica opina! Saúde Câncer de pele no couro cabeludo: conheça os cuidados para se proteger De olho no crescente número de profissionais do ramo da estética enaltecendo o uso das câmaras apesar de seus riscos à saúde, a Anvisa fez um alerta nessa sexta-feira (3/1) reforçando os riscos associados à exposição às lâmpadas ultravioleta (UV). Os riscos do bronzeamento artificial Segundo a agência, o uso está associado aos seguintes riscos: Câncer de pele; Envelhecimento da pele; Queimaduras; Ferimentos cutâneos; Cicatrizes; Rugas; Perda de elasticidade cutânea; Lesões oculares como fotoqueratite; Inflamação da córnea e da íris; Fotoconjuntivite; Catarata precoce; Pterigium (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea); Carcinoma epidérmico da conjuntiva. “São reportados frequentemente na mídia nacional inúmeros casos de queimaduras, lesões, câncer de pele e outros eventos adversos causados pelo uso irregular de câmaras de bronzeamento com luz ultravioleta (UV). Em geral, os danos causados pela exposição aos raios ultravioleta (UV-B) não são percebidos imediatamente, mas se manifestam anos depois com o surgimento de células cancerosas na pele e o desenvolvimento das complicações de saúde a elas associadas”, completa a Anvisa. 14 imagens Fechar modal. 1 de 14 O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura Peter Dazeley/Getty Images 2 de 14 A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma Barcin/Getty Images 3 de 14 Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara BSIP/UIG/Getty Images 4 de 14 O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos JUAN GAERTNER/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images 5 de 14 Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado JodiJacobson/Getty Images 6 de 14 Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma kali9/Getty Images 7 de 14 Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga Peter Dazeley/Getty Images 8 de 14 O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas Getty Images 9 de 14 O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares Callista Images/Getty Images 10 de 14 De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images 11 de 14 O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como “Dermatoscopia”, que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia Noctiluxx/Getty Images 12 de 14 Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação” lissart/Getty Images 13 de 14 Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia” ALFRED PASIEKA/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images 14 de 14 Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais franckreporter/Getty Images Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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