Aspartame prejudica memória mesmo em baixa quantidade, diz estudo Ouvir 21 de setembro de 2023 O aspartame pode ser prejudicial para a memória, mesmo se for consumido em uma quantidade pequena, de acordo com um novo estudo realizado por cientistas da Universidade Estadual da Flórida, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, a saúde do cérebro de ratos foi prejudicada pelo uso constante do adoçante artificial. O estudo foi publicado na revista científica Nature Scientifc Reports no final de agosto e indica que os problemas de memória e aprendizado decorrentes do uso da substância foram observados mesmo nos descendentes dos camundongos machos. Ou seja, os pais que consumiram o adoçante transmitiram as debilidades cognitivas para seus filhos. Leia também Saúde Nova classificação do aspartame: devo parar de consumir esse adoçante? Saúde Aspartame: Inca aconselha população a evitar adoçantes artificiais Saúde Aspartame: saiba quantidade considerada segura para consumo pela OMS Saúde OMS bate martelo e define aspartame como “possivelmente cancerígeno” Para os pesquisadores, embora os danos ao cérebro não tenham sido severos, o fato de eles perdurarem por gerações deve ser levado em conta para regular o uso do aspartame em humanos. “Os animais ainda conseguiram completar os desafios que demos, mas demoraram mais e tiveram que buscar outras soluções lógicas, como se o cérebro estivesse se esforçando para compensar”, afirma a biomédica Deirdre McCarthy, coautora do estudo, em entrevista ao site da universidade. Os animais consumiram apenas 15% da recomendação máxima diária de aspartame (o que equivaleria a quatro latas de refrigerante para um humano). Os ratos enfrentaram déficits de aprendizado e memória após 16 semanas seguidas de consumo diário. Adoçante – café – açúcar A Organização Mundial de Saúde decidiu inserir o adoçante artificial aspartame na lista de substâncias cancerígenas Alina Rosanova/Getty Images adoçantes em pó A entidade afirma que o aspartame se enquadra na classificação 2B, de possíveis cancerígenos GettyImages Adoçante gotejando em xícara de café O grupo 2B inclui substâncias com evidências consideradas limitadas e não conclusivas sobre a relação com o câncer Reprodução/Alto Astral Colher com adoçantes A quantidade diária considerada aceitável de aspartame é de 40 mg por quilo de peso corporal GettyImages Voltar Progredir 0 Aspartame é possível cancerígeno O aspartame causou polêmica em julho, quando foi incluído na lista de alimentos potencialmente cancerígenos da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele foi classificado como “possivelmente cancerígeno”, o que significa que não existem evidências científicas suficientes sobre sua relação com a doença. Embora tenha sido apontado na lista, a quantidade de aspartame que poderia trazer problemas é superior a 40 mg por quilo do consumidor por dia — o que equivale a cerca de 30 latas de refrigerante diet. Siga a editoria de Saúde do Metrópoles no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Deficiência de vitamina B12: conheça os sintomas e saiba como tratar 3 de dezembro de 2024 A vitamina B12, conhecida como cobalamina, é um nutriente essencial para o funcionamento saudável do corpo humano. Ela participa da formação das células, da manutenção dos vasos sanguíneos e da proteção dos neurônios. O corpo humano não produz a vitamina B12. Por isso, ela deve ser obtida, principalmente, por meio… Read More
Notícias Seguir 8 hábitos saudáveis diminui em 30% o risco de morte, diz estudo 29 de maio de 2024 Um estudo que acompanhou pacientes por 14 anos foi capaz de comprovar aquilo que no fundo já sabemos: ter uma vida saudável afasta o risco de morte prematura. A investigação publicada nesta quarta-feira (29/5) no Journal of the American Heart Association foi capaz de demonstrar em números os impactos da… Read More
Notícias Filhos de mães com Alzheimer têm mais risco de ter a doença, diz estudo 18 de junho de 2024 A ciência ainda não conseguiu desvendar os complexos processos que levam o cérebro a desenvolver o Alzheimer. Porém, pesquisadores já tinham descoberto um componente genético que influencia o aparecimento do quadro, ainda que não pudessem determinar completamente o papel que ele tinha no surgimento da doença. Um novo estudo realizado… Read More