Cientistas revelam regra de ouro para jejum intermitente funcionar Ouvir 23 de janeiro de 2024 O jejum intermitente se popularizou como uma estratégia alimentar onde os praticantes que buscam o emagrecimento passam longos períodos sem se alimentar. Um novo estudo mostra, entretanto, que a dieta por si só não é suficiente para eliminar gordura do corpo. Um detalhe pode fazer toda a diferença. De acordo com os pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca e da Universidade de Wageningen, na Holanda, não são os longos intervalos entre as refeições que fazem a diferença para que qualquer perda de peso seja observada, e sim, a redução da quantidade de calorias consumidas. A observação foi publicada na revista científica Trends in Endocrinology and Metabolism em novembro de 2023. “Quando você faz jejum intermitente, ainda se aplica a regra fundamental de que devemos consumir menos calorias do que queimamos se quisermos perder peso. Isso significa que o jejum intermitente não lhe dá passe livre para comer quantidades ilimitadas de alimentos. É a fisiologia básica, e o jejum não pode mudar isso”, afirma o biólogo molecular Philip Ruppert, da Universidade do Sul da Dinamarca. Jejum intermitente O jejum intermitente é uma estratégia nutricional onde o indivíduo permanece grande parte do dia sem comer nada e, durante uma pequena janela de tempo, consome todos os nutrientes necessários. Estudos mostram que os períodos de jejum favorecem a utilização dos estoques de gordura como fonte de energia e, por isso, aceleram a perda de gordura. A definição do tempo de jejum deve ser feita com orientação profissional. Em geral, ele varia de 10 a 24 horas, podendo ser feito diariamente ou apenas em alguns dias da semana. Nesse período, é permitido apenas o consumo de líquidos sem calorias, como água, chás e café sem açúcar. ilustra_jejum_1 Cicero Lopes/Metrópoles ilustra_jejum_2 Cicero Lopes/Metrópoles ilustra_jejum_3 Cicero Lopes/Metrópoles ilustra_jejum_4 Cicero Lopes/Metrópoles ilustra_jejum_5 Cicero Lopes/Metrópoles ilustra_jejum_6 Cicero Lopes/Metrópoles ilustra_jejum_7 Cicero Lopes/Metrópoles Voltar Progredir 0 Benefícios do jejum intermitente No artigo mais recente, os pesquisadores holandeses e dinamarqueses consideram que a prática do jejum pode oferecer benefícios à saúde que vão além da perda de peso, como a redução da pressão arterial. Além disso, após vários dias de jejum, os indivíduos podem sentir o aumento do sentimento de euforia, substituindo a sensação de fome. Ainda não está claro por que este fenômeno ocorre, mas os cientistas acreditam que esse comportamento pode ter relação com mudanças nos processos químicos que ocorrem no corpo e no cérebro quando fazemos jejum. Segundo os pesquisadores, as cetonas produzidas pelo fígado fornecem energia de maneira mais eficiente ao cérebro, de modo que o período acaba impactando no humor. “O cérebro é alimentado com cetonas durante o jejum. Talvez seja por isso que você experimente essa clareza”, considera Ruppert. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Corrida no inverno: 5 dicas para manter o ritmo dos treinos no frio 6 de julho de 2025 No inverno, quem tem o costume de praticar corrida sempre acaba tendo um desafio a mais. Afinal, ninguém tem a mesma disposição para correr ao ar livre quando as temperaturas caem. Contudo, continuar com a prática, mesmo na estação, pode ser bastante interessante, desde que isso seja feito da forma… Read More
Notícias Verão: pessoas com doenças raras devem ter cuidados especiais no calor 23 de janeiro de 2025 Durante as épocas mais quentes do ano, especialmente no verão, alguns portadores de doenças raras precisam adotar cuidados especiais para evitar complicações. Entre as enfermidades que exigem atenção estão a doença de Fabry, a síndrome de Sjögren e as displasias ectodérmicas. Especialistas alertam que pessoas com essas condições podem ter… Read More
Notícias HIV indetectável não é tão inativo quanto se pensava, apontam estudos 19 de outubro de 2023 Duas investigações publicadas em setembro na revista científica Cell Host Microbe revelaram que o HIV indetectável não é tão inativo quanto se pensava. Segundo os estudos realizados por imunovirologistas da Universidade de Lausanne, na Suíça, e da Universidade do Óregon, nos Estados Unidos, o vírus permanece sobrecarregando as defesas do… Read More