Como funciona medicação promissora para tratamento do Alzheimer Ouvir 11 de junho de 2024 Um comitê de especialistas independentes convocados pela Food and Drug Administration (FDA), agência dos Estados Unidos equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), votou por unanimidade na segunda-feira (10/6) pela aprovação do donanemabe, medicação experimental contra o Alzheimer. A doença de Alzheimer não tem cura e não há tratamento ou modificação no estilo de vida que possa restaurar a perda de memória ou reverter o declínio cognitivo. Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o donanemabe retardou modestamente o declínio cognitivo em pacientes nos estágios iniciais da doença. Leia também Mundo Droga que retém avanço do Alzheimer inicial é eficaz, diz FDA Ainda que o medicamento tenha apresentou riscos de segurança significativos, incluindo inchaço e sangramento no cérebro, os consultores afirmaram que as consequências da doença de Alzheimer são tão terríveis que, mesmo benefícios modestos, justificam a utilização da medicação. O FDA, responsável pelo registro da medicação, geralmente segue os conselhos de seus comitês consultivos. 8 imagens Fechar modal. 1 de 8 Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas PM Images/ Getty Images 2 de 8 Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista Andrew Brookes/ Getty Images 3 de 8 Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce Westend61/ Getty Images 4 de 8 Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano urbazon/ Getty Images 5 de 8 Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença OsakaWayne Studios/ Getty Images 6 de 8 Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns Kobus Louw/ Getty Images 7 de 8 Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença Rossella De Berti/ Getty Images 8 de 8 O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images O medicamento pretende retardar o início do Alzheimer atacando os aglomerados de proteína amilóide do cérebro. O ensaio clínico realizado pela farmacêutica incluiu 1.736 pacientes com Alzheimer leve, de 60 a 85 anos. A droga experimental retardou a progressão da doença em 60% deles. Metade dos pacientes conseguiu interromper o tratamento após um ano, pois já tinham eliminado os depósitos da proteína no cérebro. Um outro medicamentos foi aprovado recentemente para o Alzheimer: o Leqembi. Fabricado pela Eisai e pela Biogen, a medicação foi aprovada no ano passado, com riscos e benefícios considerados modestos, em um entendimento semelhante ao que agora foi seguido para o donanemabe. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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