Conheça os sintomas da leucemia, doença da filha de Roberto Justus Ouvir 26 de janeiro de 2024 A influenciadora Fabiana Justus, filha do empresário Roberto Justus, contou em suas redes sociais nessa quinta-feira (25/1) que foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda (LMA). “O nome assusta, tudo assusta”, diz Fabiana, em vídeo. Na publicação, ela conta que os sintomas apareceram de forma súbita, o que é uma característica da doença. Ela foi internada com dores nas costas e febre – a rapidez com que os sintomas da leucemia surgem impacta na condução do tratamento. “Já internei, fiz o exame para entender o que era, coloquei o cateter e comecei a quimioterapia. Sei que não vai ser fácil, mas estou muito positiva e confiante, minha família também, meus amigos e, principalmente, meus médicos. Me deram muita confiança, falaram que são altas as chances de cura”, afirma. Leia também Fábia Oliveira Filha de Roberto Justus, Fabiana é diagnosticada com leucemia Distrito Federal De férias, família descobre leucemia em filho e pede doação de sangue Grande Angular Na luta contra a leucemia, menino autista precisa de doações de sangue Saúde A rara história do homem que se curou de leucemia e HIV A leucemia é uma doença dividida em dois subtipos: aguda e crônica. A primeira ocorre rapidamente, com sintomas fortes, enquanto a segunda manifesta poucos sinais e, em geral, só é descoberta em estágios avançados. Ambas, porém, fragilizam o sistema imunológico. Roberto Justus e Fabiana Justus Fabiana Justus, filha de Roberto @fabianajustus/Instagram Fabiana Justus Fabiana Justus, filha de Roberto @fabianajustus/Reprodução/Instagram Fabiana e Roberto Justus Fabiana Justus, filha de Roberto Reprodução Fabiana Justus e Roberto Justus Fabiana Justus e Roberto Justus Reprodução Fabiana Justus Ela completou 34 anos Reprodução Fabiana Justus Registros da comemoração de Fabiana Reprodução Fabiana Justus Voltar Progredir 0 Leucemia Mieloide Aguda A LMA é um tipo de câncer no sangue que começa na medula óssea e pode se espalhar para outras partes do corpo. A medula óssea é responsável por produzir células do sangue, como plaquetas, leucócitos e hemácias, além de células-tronco. Na LMA, as unidades sofrem mutações genéticas e não conseguem amadurecer, além de passarem a se multiplicar descontroladamente. O hematologista Luiz Henrique Athaides Ramos, da Oncoclínicas Brasília, explica que a leucemia ocorre por um erro genético que resulta em uma produção especificamente inadequada de leucócitos, as células de defesa. “A presença errônea de leucócitos impede o desenvolvimento normal de outras células, como hemácias e plaquetas”, afirma. As chances de cura são maiores caso o diagnóstico seja realizado em estágio inicial, quando a doença ainda não se espalhou. Uma vez que as células cancerígenas se acumulam na medula óssea, elas são liberadas na corrente sanguínea e se proliferam muito rapidamente. Por isso, a leucemia pode atingir outros órgãos, como fígado, baço ou sistema nervoso central. Os sintomas comuns da leucemia mieloide aguda incluem: Anemia, que é a quantidade de glóbulos vermelhos inferior ao normal; Sensação de fraqueza e mal-estar geral; Palidez e dor de cabeça, que são causados pela anemia; Hemorragias frequentes caracterizadas pelo sangramento nasal fácil e aumento da menstruação; Ocorrência de grandes hematomas mesmo em pequenas pancadas; Perda do apetite e emagrecimento sem causa aparente; Ínguas inchadas e doloridas, principalmente no pescoço e virilha; Infecções frequentes; Dor nos ossos e nas articulações; Febre; Falta de ar e tosse; Suor noturno exagerado, que chega a molhar a roupa; Desconforto abdominal causado pelo inchaço do fígado e do baço. O diagnóstico pode ser feito após a realização de exames de sangue, punção lombar e biópsia da medula óssea. Tratamento O tratamento para leucemia mieloide aguda começa, na maioria das vezes, com quimioterapia. O procedimento mata as células cancerígenas, mas também acaba atingindo as saudáveis – nesse período, o paciente fica com poucas células de defesa e, por isso, sente fadiga, cansaço e anemia, além de ficar vulnerável a infecções. Em alguns casos, o indivíduo também recebe terapia-alvo nessa parte do tratamento. Na segunda fase da terapia, a de consolidação, células saudáveis começam a ser produzidas e o paciente percebe melhora dos sintomas. Em muitos casos, é feito um transplante de células-tronco (do próprio paciente ou de um familiar compatível) para estimular a reposição das células. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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