Covid ainda mata 1,7 mil pessoas no mundo todas as semanas, diz OMS Ouvir 12 de julho de 2024 A Covid-19 ainda mata uma média de 1,7 mil pessoas no mundo a cada semana, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, na quinta-feira (11/7). Ghebreyesus chamou atenção para a queda da cobertura vacinal entre os profissionais de saúde e pessoas com mais de 60 anos, dois grupos de risco importantes para a infecção do coronavírus. “A OMS recomenda que pessoas nos grupos de maior risco recebam a vacina contra a Covid-19 dentro de 12 meses após a última dose”, afirmou. Leia também Saúde Estudo revela por que algumas pessoas não pegaram Covid Saúde Covid: uma em cada 20 pessoas apresenta sintomas três anos depois Saúde Mpox: o que se sabe sobre cepa mais letal e de transmissão sexual Mundo Gripe aviária preocupa EUA e já atinge 138 rebanhos bovinos No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas. 9 imagens Fechar modal. 1 de 9 Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19 Istock 2 de 9 A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem Rafaela Felicciano/Metrópoles 3 de 9 Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente Tomaz Silva/Agência Brasil 4 de 9 Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada Hugo Barreto/Metrópoles 5 de 9 Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova Westend61/GettyImages 6 de 9 O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma Rafaela Felicciano/Metrópoles 7 de 9 Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer Arthur Menescal/Especial Metrópoles 8 de 9 As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea Rafaela Felicciano/Metrópoles 9 de 9 Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19 Vinícius Schmidt/Metrópoles Gripe aviária Durante a coletiva de imprensa, a OMS também se manifestou sobre a gripe aviária e a mpox. Na semana passada, os Estados Unidos confirmaram o quarto caso humano de H5N1 após contato com vacas leiteiras infectadas. O Camboja também relatou dois casos em crianças que tiveram contato com galinhas doentes ou mortas. Apesar disso, nenhum caso de transmissão entre humanos foi notificado, razão pela qual a OMS continua avaliando o risco geral de infecção pelo H5N1 como baixo. O diretor-geral da OMS pediu por maior vigilância das autoridades no combate à gripe aviária. “Entender como esses vírus estão se espalhando e mudando em animais é essencial para identificar quaisquer alterações que possam aumentar o risco de surtos em humanos ou o potencial de uma pandemia“, esclarece Ghebreyesus. Mpox A mpox, doença que anteriormente era chamada de varíola dos macacos, continua a ser uma ameaça global, avalia a OMS. Ao menos 26 países relataram novos casos da doença este mês. O foco concentra-se na República do Congo, onde foram notificados mais de 11 mil casos e 445 mortes no primeiro semestre de 2024. As crianças são as mais afetadas. Na África do Sul, foram confirmados 20 casos e três mortes por mpox à OMS. Todos os pacientes eram homens. A maioria se identificou como homens que fazem sexo com homens. “Nenhum deles relatou histórico de viagens internacionais, o que sugere que os casos confirmados representam uma pequena proporção de todos os casos e que a transmissão comunitária está em andamento”, considera Ghebreyesus. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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