Ecstasy apresenta bons resultados para tratar estresse pós-traumático Ouvir 15 de setembro de 2023 A Associação Multidisciplinar para Estudos Psicodélicos (MAPS) anunciou, nesta quinta-feira (14/9), bons resultados em suas pesquisas sobre o uso de ecstasy no tratamento de pessoas com estresse pós-traumático. A associação promove estudos e atividades para aumentar o conhecimento sobre drogas psicodélicas. A MAPS também informou que pretende pedir o registro do ecstasy como remédio à Food and Drug Administration (FDA) ainda neste ano. A expectativa é que a terapia esteja disponível aos pacientes em 2024. Leia também Saúde Menina de 2 anos é internada após colocar pílula de ecstasy no nariz Beber Champanhe de luxo adulterado com ecstasy causa overdoses na Europa Saúde Pró-drogas: narcóticos que só se tornam alucinógenos dentro do corpo Saúde Daltônico come cogumelos alucinógenos e consegue distinguir cores Estresse pós-traumático pode aparecer em vítimas de violência, acidentes graves, desastres naturais e outros episódios violentos O uso de ecstasy O estudo de fase 3, a última necessária para solicitar a aprovação de um medicamento, apontou bons resultados no tratamento de 104 voluntários. Eles tinham transtornos de nível moderado a grave e já viviam com a doença há 16 anos. O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é caracterizado por crises de ansiedade desencadeadas por gatilhos. O quadro ocorre depois de as pessoas terem vivenciado algum evento traumático, sendo comum em veteranos de guerra ou em crianças que tenham vivido em zonas de conflito, por exemplo. O ecstasy ou MDMA é uma substância alucinógena que causa estados de delírio e de ampliação dos sentidos. É proibido no Brasil desde os anos 1990. Há cerca de 10 anos, porém, vários psiquiatras começaram a solicitar estudos sobre o potencial da droga em processos terapêuticos. Ecstasy foi usado em sessões controladas de psicoterapia Como foi feito o estudo? O estudo da MAPS foi publicado na revista Nature Medicine. Parte dos participantes recebeu duas ou três doses de ecstasy durante sessões de psicoterapia de 90 minutos. O tratamento durou dois meses. No final do estudo, 86,5% das pessoas que tomaram MDMA alcançaram uma redução mais intensa na gravidade dos sintomas quando comparadas às que não receberam a substância (69%). Cerca de 71% dos que usaram ecstasy melhoraram o suficiente para não preencherem mais os critérios para um diagnóstico de TEPT. No grupo do placebo, foram 48%. A maioria dos voluntários teve redução na classificação da intensidade de seus transtornos pós-traumáticos apenas um mês depois do uso da substância e os resultados positivos se mantiveram até um ano depois do uso. “Esperamos que nosso trabalho sem preconceitos inspire os investigadores de todo mundo e que esta seja apenas a primeira de muitas terapias psicodélicas assistidas a serem validadas através de investigação médica”, diz o médico Rick Doblin, fundador e presidente da MAPS, ao site da associação. Siga a editoria de Saúde do Metrópoles no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Biólogo tatua Aedes aegypti no braço em “homenagem” ao mosquito 27 de março de 2024 Após anos trabalhando no combate ao mosquito Aedes aegypti, principal vetor transmissor da dengue, um biólogo do litoral paulista se sentiu tão marcado por suas pesquisas que decidiu tatuar o inseto em seu braço. Fábio Lopes Corrêa da Silva, de São Vicente (SP), pesquisa o ciclo de vida do mosquito… Read More
Notícias “Atleta de fim de semana” consegue manter peso adequado, diz pesquisa 20 de fevereiro de 2024 Um estudo que será publicado na revista Obesity no mês de abril pode servir de estímulo se você não está conseguindo encaixar as atividades físicas no cotidiano. Realizado por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Pequim, o trabalho mostra que os chamados “atletas de fim de semana” –… Read More
Notícias “Gordo”: mal diagnosticado, homem descobre tumor de 27 kg na barriga 5 de novembro de 2024 Thomas Kraut, 59 anos, passou anos escutando que precisava fazer dieta enquanto via seu peso aumentar. O alemão estava pronto para passar por uma cirurgia bariátrica quando descobriu que a barriga avantajada era, na realidade, um tumor maligno de 27 quilos. O oftalmologista mora em Oslo, na Noruega, desde 2008…. Read More