Estudos explicam por que o Alzheimer é mais frequente em mulheres Ouvir 8 de abril de 2024 Apesar de ser a demência mais comum, o Alzheimer ainda é um mistério para a medicina. A doença é causada por muitos fatores e interações complexas, e os cientistas acabam de dar mais um passo para entender como ela funciona. Em dois estudos, pesquisadores americanos conseguiram descobrir por que a condição atinge mais mulheres: e a resposta está nos hormônios. Na primeira pesquisa, feita por cientistas da Universidade de Chicago e publicada em 21 de janeiro na revista Scientific Reports, experimentos com ratos mostraram que a presença de estrogênio, o hormônio feminino, está relacionada à formação das placas de proteína beta amilóide no cérebro. O quadro é um dos mais característicos do Alzheimer e está relacionado aos principais sintomas da doença. Leia também Saúde Saiba sintoma inusitado característico de Alzheimer e outras demências Saúde Yoga: estudo encontra benefícios para mulheres com risco de Alzheimer Saúde Estudo: estímulo cerebral pode tratar Alzheimer 20 anos antes Saúde Cientistas descobrem que existem 5 tipos diferentes de Alzheimer Quando a produção de estrogênio foi cortada nas ratinhas, a quantidade de placas diminuiu. Os pesquisadores também observaram que quando os animais foram estimulados a desenvolver uma doença parecida com o Alzheimer e tomaram antibióticos que mexeram com a microbiota intestinal, os níveis de estrogênio subiram. “Parece que o hormônio é o motor das mudanças que vemos na patologia do Alzheimer, mas também percebemos que o microbioma está em mudança. As duas coisas parecem estar conectadas”, explica o neurobiólogo Sangram Sisodia, em entrevista ao site da universidade. “Percebemos que os níveis de estrogênio sempre têm um impacto na deposição de amilóides. Se você retira a fonte de hormônio dos ratos em um estágio inicial, as placas desaparecem. É impressionante”, afirma Sisodia. Remédio contra Alzheimer Na outra pesquisa, publicada na revista Molecular Neurodegeneration em 17 de fevereiro pela mesma equipe, um medicamento para Alzheimer chamado oligomanato de sódio foi testado em ratos. O remédio reduziu os depósitos de proteína beta amiloide e alterou o microbioma só nos animais machos, mostrando que algo nas fêmeas afeta os marcadores biológicos da doença. Como cortar o estrogênio não é uma solução viável, os pesquisadores esperam ampliar a pesquisa para encontrar maneiras mais eficazes ou rever práticas para tratar o Alzheimer corretamente. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Covid e dengue: médicos alertam para casos de infecções simultâneas 21 de fevereiro de 2024 Em paralelo à epidemia de dengue, estão crescendo as infecções causadas pelo coronavírus no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, a doença tem registrado média de 30 mil novos casos a cada semana desde o início do ano. Leia também Saúde Covid ou dengue? Saiba como diferenciar os sintomas em… Read More
Notícias OMS: seis em cada 10 pessoas com dengue no mundo são brasileiras 24 de dezembro de 2023 De cada 10 pessoas que tiveram dengue no mundo, seis são brasileiras, alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2023, foram registrados cinco milhões de casos da doença no mundo e 2,9 milhões deles ocorreram no Brasil. Divulgado pela OMS na quinta-feira (21/12), o relatório aponta que globalmente 5… Read More
Notícias Vacina contra dengue: quais são as reações esperadas e o que fazer? 9 de fevereiro de 2024 A aplicação das primeiras doses da vacina Qdenga na rede pública do Distrito Federal começa nesta sexta-feira (9/2). O imunizante contra a dengue estará disponível em 36 postos de saúde para o público de 10 a 11 anos. Confira aqui a lista completa dos locais de aplicação. O início da… Read More