EUA aprova vacinas mais atualizadas contra Covid para evitar nova onda Ouvir 23 de agosto de 2024 A Food and Drug Administration (FDA), agência de saúde dos Estados Unidos, aprovou versões mais atualizadas das vacinas da Pfizer e da Moderna contra a Covid-19. Os imunizantes têm como alvo a variante KP.2, que entrou em circulação no país no início deste ano. As vacinas têm aprovação para serem usadas a partir dos 6 meses de vida e não tem limite de idade. A decisão, tomada nessa quinta-feira (22/8), tem como objetivo conter uma nova onda da doença no país durante o outono e o inverno. As estações mais frias tradicionalmente são marcadas pelo aumento de casos de Covid no hemisfério Norte. Leia também Saúde Cresce o número de internações por Covid e rinovírus, diz Fiocruz Saúde Será que é Covid? Confira quais são os sintomas e quando testar Mundo “Mpox não é nova Covid-19”, afirma diretor da OMS Saúde Mais eficaz: como funciona a vacina combinada contra gripe e Covid O FDA pediu em junho que as empresas fabricantes de atualizassem os imunizantes com a variante KP.2, se possível. A Pfizer e a Moderna usam a plataforma de mRNA para a produção de vacinas contra a Covid-19, o que torna o processo de atualização mais rápido. 9 imagens Fechar modal. 1 de 9 Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19 Istock 2 de 9 A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem Rafaela Felicciano/Metrópoles 3 de 9 Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente Tomaz Silva/Agência Brasil 4 de 9 Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada Hugo Barreto/Metrópoles 5 de 9 Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova Westend61/GettyImages 6 de 9 O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma Rafaela Felicciano/Metrópoles 7 de 9 Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer Arthur Menescal/Especial Metrópoles 8 de 9 As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea Rafaela Felicciano/Metrópoles 9 de 9 Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19 Vinícius Schmidt/Metrópoles Embora a KP.2 não seja mais dominante nos EUA, ela está relacionada a outras variantes mais recentes que circulam no país. Assim, o reforço com uma vacina atualizada deve garantir melhor proteção contra as formas graves da Covid-19. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Resíduo de vape pode afetar bebê ainda na barriga da mãe, diz estudo 27 de setembro de 2024 Uma pesquisa realizada em camundongos revela que a exposição a resíduos de vaporizadores e cigarros eletrônicos em superfícies durante a gravidez pode colocar os bebês ainda não nascidos em risco de danos ao sistema imunológico. O estudo foi publicado no American Journal of Physiology-Lung Cellular and Molecular Physiology em 24… Read More
OMS desenvolve vacina contra gripe aviária com farmacêutica argentina 29 de julho de 2024 Nesta segunda-feira (29/7), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou um novo projeto para acelerar o desenvolvimento de vacinas contra a gripe aviária para os países mais pobres ou que estão desenvolvendo fórmulas com a tecnologia de RNA mensageiro. O projeto será liderado pela empresa biofarmacêutica Sinergium Biotech, da Argentina,… Read More
Olho seco? Entenda por que os seus olhos ardem no inverno 4 de agosto de 2024 Secura nos olhos, dor, ardência, sensação de corpo estranho, visão embaçada ou flutuante que piora no vento e locais bastante iluminados são os sintomas da síndrome do olho seco, uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima produzida pelas glândulas lacrimais. Um levantamento realizado nos prontuários de 13,3 mil pacientes… Read More