Exame identifica pessoas com risco de morte por insuficiência cardíaca Ouvir 18 de março de 2024 Um exame de sangue simples pode ajudar os médicos a identificar pacientes com maior risco de morte por insuficiência cardíaca, afirmam pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido. Os cientistas descobriram que níveis mais altos de um hormônio específico – o neuropeptídeo Y (NPY) – são um indicador forte de futuras complicações. Em artigo publicado no European Journal of Heart Failure em novembro de 2023, mas divulgado pela universidade nesta segunda-feira (18/3), eles afirmam que a descoberta pode melhorar a intervenção médica e salvar vidas. Leia também Claudia Meireles Alerta: sintoma “comum” pode ser sinal de insuficiência cardíaca Saúde Manejar estresse melhora vida de pacientes com insuficiência cardíaca Saúde Molécula da USP pode amenizar insuficiência cardíaca, sugere estudo Saúde Wegovy melhora casos de insuficiência cardíaca e obesidade, diz estudo Insuficiência cardíaca A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear o sangue ou encher-se adequadamente. Esses quadros são chamados de insuficiência cardíaca sistólica ou diastólica, respectivamente. Os principais sintomas são cansaço, falta de ar ou fôlego curto, tosse seca, inchaço nas pernas, tontura, perda de apetite, náusea e vômitos. A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não consegue bombear o sangue ou encher-se de sangue adequadamente Exame de sangue para detecção do NPY Durante um período de três anos, os pesquisadores analisaram amostras de sangue de 800 adultos em diferentes estágios de insuficiência cardíaca. Os cientistas mediram os níveis de peptídeo natriurético (BNP), um hormônio usado para diagnosticar insuficiência cardíaca, juntamente com o NPY. Os nervos do coração liberam NPY em resposta ao estresse extremo, que pode alterar os ritmos cardíacos. Como consequência, os vasos sanguíneos do coração podem se contrair, exigindo mais do órgão. Um em cada três participantes tinham níveis elevados de NPY e 50% mais probabilidade de morrer de complicações cardíacas durante o período de acompanhamento do estudo. “As descobertas desta pesquisa são um desenvolvimento novo e estimulante, baseado em mais de dez anos de pesquisa colaborativa sobre o hormônio do estresse”, afirma o professor de medicina cardiovascular da Universidade de Oxford, Neil Herring, em comunicado à imprensa. O pesquisador sugere que a medição do NPY juntamente com o BNP poderia ajudar a diagnosticar as pessoas que correm maior risco de ter insuficiência cardíaca. Herring acredita que os exames de sangue para a detecção do hormônio poderão ser introduzidos no mercado em cinco anos. O estudo seguirá investigando se pacientes com níveis muito elevados do neuropeptídeo Y podem se beneficiar com o tratamento usando um cardioversor-desfibrilador implantável (CDI), por exemplo. O equipamento monitora constantemente o coração e aplica o tratamento de forma automática para corrigir o ritmo cardíaco acelerado quando necessário. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Noiva “se casa” sozinha após parceiro morrer um mês antes da data 2 de fevereiro de 2024 “Nossa história foi muito intensa, tudo de bom e de ruim nos aconteceu rápido demais”, diz a comunicadora Lívia Costa, de 37 anos. É com essa frase que ela começa a contar a história de amor que viveu com o chefe de cozinha Harry Lopes, de 40 anos. Harry morreu… Read More
Notícias Descubra os principais benefícios das castanhas 3 de agosto de 2024 As castanhas, em especial as nozes, a castanha-do-pará, a castanha-de-caju, a avelã, o amendoim, as amêndoas e o pistache, são bastante consumidos no dia a dia. E, se isso for feito de forma moderada, pode ser uma ótima atitude para a saúde. Leia também Vida & Estilo Consumo de certas… Read More
Crescem casos de câncer de vagina no mundo. Brasil vê redução de casos 12 de agosto de 2024 A incidência do câncer de vagina vem crescendo no mundo todo, revela um levantamento global de tendência da doença e fatores associados a ela nos últimos dez anos, publicado em junho no periódico Obstetrics & Gynaecology. O Brasil, no entanto, está na contramão e apresentou uma queda nesse período. O… Read More