Luz azul de telas não é suficiente para atrapalhar o sono, diz estudo Ouvir 25 de agosto de 2024 Nos últimos anos, a ciência vem discutindo se o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir faz a diferença na qualidade do sono. A famosa luz azul poderia interferir com a capacidade da melatonina, o hormônio do sono, e, por isso, existe a recomendação de não usar celular ou assistir televisão antes de dormir. Porém, um novo estudo publicado na edição de agosto da revista científica Sleep Medicine Reviews mostra que a luz não faz tanta diferença assim — ela é considerada “insignificante” para os pesquisadores da Suécia, Austrália e Israel. Foram comparados os resultados de 73 estudos que analisaram dados de cerca de 113 mil pessoas. Os cientistas descobriram que a luz azul atrasa o sono em menos de três minutos. Em 11 dos levantamentos, participantes que usaram telas brilhantes antes de dormir demoraram uma média de 2,7 minutos a mais para pegar no sono. “É lógico pensar que a luz artificial dos dispositivos poderia interferir na produção de melatonina e, assim, afetar nosso sono. Mas estudos mostram que seriam necessários níveis de luz de cerca de 1.000-2.000 lux (uma medida da intensidade da luz) para ter um impacto significativo. As telas dos dispositivos emitem apenas cerca de 80-100 lux. No outro extremo da escala, a luz solar natural em um dia ensolarado fornece cerca de 100.000 lux”, escreve a pesquisadora Chelsea Reynolds, da Universidade Flinders, na Austrália, em artigo publicado na plataforma de divulgação científica The Conversation. Além da luz azul A pesquisa descobriu ainda que pessoas que usaram dispositivos com conteúdos mais animados (como um videogame, por exemplo), tiveram uma perda média de apenas 3,5 minutos no sono em comparação com quem assistiu televisão, por exemplo. Indivíduos que tiveram o sono interrompido por mensagens de texto ou que evitaram dormir para usar tecnologias até mais tarde realmente podem ter mais dificuldade para descansar. O levantamento mostra que pessoas que tomam muitos riscos ou que perdem a noção do tempo com facilidade são as mais vulneráveis a perder o sono por usar os dispositivos eletrônicos até mais tarde. “As pressões sociais também podem incentivar os jovens, em particular, a ficarem acordados até mais tarde usando tecnologia”, explica Reynolds. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Demência: o que fazer quando o paciente não reconhece a família 15 de agosto de 2025 A demência provoca a perda progressiva de habilidades cognitivas, comprometendo memória, raciocínio, linguagem e outras funções essenciais para a autonomia. Entre os sintomas mais difíceis para a família está o momento em que o paciente deixa de reconhecer pessoas queridas. Para quem cuida, a situação pode ser dolorosa e muitas… Read More
Notícias Saiba os sinais precoces de doenças cardiovasculares e como prevenir 28 de setembro de 2025 Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), somente neste ano, cerca de 300 mil pessoas morreram em decorrência de problemas no coração. A entidade revela que, em média, são mais de 1,1 mil mortes diárias, 46 por hora e… Read More
Estudo revela fruta que ajuda a reduzir gordura abdominal em semanas 11 de junho de 2025 O consumo diário de abacate pode ajudar a reduzir a gordura abdominal em poucas semanas, segundo um estudo publicado no Journal of Nutrition. A iniciativa contou com 105 pessoas com sobrepeso ou obesidade para avaliar os efeitos da fruta. Elas foram divididas em dois grupos: um comeu uma refeição com… Read More