Nutricionista sugere chá que pode ajudar a proteger o fígado pós-ceia Ouvir 24 de dezembro de 2025 O chá de alcachofra, originário do Mediterrâneo e do norte da África, é usado há vários anos por ajudar na digestão. Feito com as folhas da planta, ele costuma ser consumido depois de refeições mais pesadas como a ceia de Natal, quando surgem sintomas como estufamento, sensação de peso no estômago e digestão lenta. Com o tempo, o consumo da bebida passou a ser associado também ao cuidado com o fígado. A explicação vem dos compostos naturais da alcachofra, que atuam na digestão de gorduras e no funcionamento do metabolismo. Leia também Claudia Meireles Hepatologista aponta 3 fatores de risco para gordura no fígado Claudia Meireles Ressaca? Saiba em quanto tempo o fígado “elimina” o álcool do corpo Saúde Gordura no fígado: estudo explica desenvolvimento em pessoas magras Saúde Hepatologista lista alimentos para cortar da dieta e proteger o fígado Compostos do chá de alcachofra que podem ajudar o fígado As folhas da alcachofra têm substâncias naturais que ajudam o fígado a trabalhar melhor no dia a dia. Entre elas estão compostos com ação antioxidante, que ajudam na proteção das células do fígado contra desgastes pelo excesso de gordura, álcool e outros hábitos comuns da rotina. Além disso, um dos principais efeitos da bebida está ligado à bile, substância produzida pelo fígado que é essencial para a digestão de gorduras. A bebida estimula a liberação do líquido, o que facilita o processo digestivo e melhora a absorção de nutrientes. Com a digestão das gorduras acontecendo de forma mais eficiente, o fígado tende a trabalhar com menos esforço depois de refeições ricas em alimentos gordurosos. “Sobre refeições ricas em gordura, o chá pode auxiliar indiretamente na redução da sobrecarga hepática, justamente por favorecer o fluxo biliar e melhorar a digestão lipídica. No entanto, é importante reforçar que ele não anula os efeitos de uma alimentação desequilibrada”, explica a nutricionista Thays Pomini, de São Paulo. Chá não faz “limpeza”, mas pode ajudar o fígado a trabalhar melhor Em situações como o fígado gorduroso em fase inicial, o chá de alcachofra pode funcionar como um apoio. Ao ajudar na digestão das gorduras e oferecer proteção às células hepáticas, a bebida pode reduzir a sobrecarga do fígado. Entretanto, esse efeito não acontece de forma mágica, uma vez que o fígado, naturalmente, já é responsável pela eliminação das toxinas do corpo. Por isso, a recomendação dos especialistas é sempre ver a bebida como um apoio aos hábitos que realmente favorecem o fígado. “O chá não atua como tratamento isolado. Em casos como o fígado gorduroso, os benefícios aparecem quando ele faz parte de um conjunto de hábitos, como alimentação adequada, controle do peso e atividade física”, orienta o endocrinologista José Marcelo Natividade, de São Paulo. Principais benefícios do chá de alcachofra Auxilia na digestão de gorduras. Estimula a produção de bile. Ajuda a reduzir a sensação de estufamento. Oferece proteção às células do fígado. Contribui para o equilíbrio do metabolismo hepático. O consumo excessivo do chá de alcachofra pode causar desconforto intestinal em pessoas mais sensíveis Contraindicações do chá de alcachofra Apesar dos benefícios, o chá de alcachofra não é indicado para todo mundo. Gestantes, pessoas com problemas nas vias biliares, cálculos renais, doenças hepáticas avançadas ou que fazem uso contínuo de medicamentos devem buscar orientação antes de incluir a bebida na rotina. Além disso, confiar apenas no chá pode gerar uma falsa sensação de cuidado. A saúde do fígado responde muito mais aos hábitos diários do que a soluções isoladas. Notícias
Notícias Consumir açúcar em excesso pode afetar o intestino, fígado e músculos 21 de março de 2025 O consumo em excesso de bebidas adoçadas com açúcar, como refrigerantes, pode impactar a saúde de órgãos específicos, como intestino, fígado e músculos. A descoberta foi feita por pesquisadores indianos a partir de um estudo feito com camundongos. Os resultados da pesquisa foram publicados em fevereiro, no Journal of Nutritional… Read More
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