Parkinson: médica explica como lidar com o desafio da mobilidade Ouvir 11 de abril de 2024 Hoje é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson (11/4). Trata-se de uma doença neurodegenerativa crônica que afeta principalmente a coordenação motora e o controle dos movimentos. Por isso, quando falamos em Parkinson, falamos especialmente de uma limitação da mobilidade e, consequentemente, da queda da qualidade de vida. Leia também Saúde Transplante de fezes pode aliviar os sintomas do Parkinson, diz estudo Estudo clínico mostrou que mudança na microbiota do intestino a partir de transplante de fezes levou a melhoras nos sintomas do Parkinson Saúde Cirurgia faz mulher diagnosticada com Parkinson aos 42 voltar a correr Diagnosticada com Parkinson precoce ao se preparar para uma meia maratona, Alessandra ficou 8 anos sem conseguir correr Saúde Estudo propõe teste para detectar Parkinson antes de qualquer sintoma Engenheiros biológicos ligados a Harvard conseguiram criar diagnósticos moleculares que identificam Parkinson antes dos primeiros sintomas Saúde Implante na medula ajuda homem com Parkinson avançado a voltar a andar Andar sem cair era algo que Marc Gauthier, 63 anos, não conseguia desde que o Parkinson evoluiu. Dispositivo foi implantado na Suíça A médica Joyce Duarte Caseiro, responsável técnica do Hospital de Transição Revitare, explica que a condição ocorre devido à degeneração progressiva das células nervosas no cérebro que produzem dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos. Impactos do Parkinson na mobilidade “A redução da dopamina leva a uma série de sintomas motores característicos do Parkinson. Estes, por sua vez, podem afetar significativamente a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes de várias maneiras”, explica a especialista. Dentre esses impactos, Joyce destaca: Tremores: os tremores involuntários, geralmente mais evidentes em repouso, podem dificultar atividades cotidianas como escrever, comer e beber. Isso pode levar a constrangimentos sociais e emocionais, reduzindo a independência e a autoestima. Rigidez muscular: a rigidez muscular pode causar dor e dificuldade de movimento. Isso torna tarefas simples como levantar-se de uma cadeira ou virar na cama desafiadoras e dolorosas. Bradicinesia: a lentidão nos movimentos pode resultar em uma marcha arrastada e dificuldade em iniciar ou completar movimentos, o que pode aumentar o risco de quedas e lesões. Instabilidade postural: a perda do equilíbrio e a instabilidade postural podem levar a quedas frequentes. O resultado pode ser lesões graves e menor confiança do paciente em sua capacidade de se locomover com segurança. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (2) Parkinson é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images *****Foto-mao-tremendo.jpg Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular Elizabeth Fernandez/ Getty Images *****Foto-enfermeira-ajudando-mulher-a-levantar-de-poltrona.jpg Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura izusek/ Getty Images *****Foto-idoso-sentado-comendo.jpg Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono SimpleImages/ Getty Images *****Foto-mulher-ruiva-sentada-em-uma-cadeira-de-rodas.jpg Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos Ilya Ginzburg / EyeEm/ Getty Images *****Foto-maos-sobre-as-outras.jpg Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida Visoot Uthairam/ Getty Images *****Foto-pessoa-fazendo-tomografia.jpg O diagnóstico é médico e exige uma série de exames, tais como: tomografia cerebral e ressonância magnética. Para pacientes sem sintomas, recomenda-se a realização de tomografia computadorizada para verificar a quantidade de dopamina no cérebro JohnnyGreig/ Getty Images *****Foto-pessoas-olhando-o-raio-x-de-um-cranio.jpg O Parkinson não tem cura, mas o tratamento pode diminuir a progressão dos sintomas e ajudar na qualidade de vida. Além de remédio, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Em alguns casos, há possibilidade de cirurgia no cérebro Andriy Onufriyenko/ Getty Images Voltar Progredir 0 Idealmente, a fisioterapia deve ser iniciada assim que o diagnóstico de Parkinson for confirmado. Ou assim que os sintomas motores começarem a afetar significativamente a qualidade de vida do paciente. No entanto, é importante reconhecer que o Parkinson é uma condição progressiva e os sintomas podem variar amplamente de pessoa para pessoa, aponta Joyce. Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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