Quanto tempo você fica sentado? Estudo diz quando começam os riscos Ouvir 2 de maio de 2024 Um novo estudo mostra que passar muito tempo sentado pode ser perigoso para a saúde. Permanecer nessa posição mais do que 11 horas por dia, por exemplo, aumenta em mais de 78% o risco de morte por doenças cardiovasculares e em 57% o de morrer por qualquer outra enfermidade em relação a quem fica menos de nove horas no sofá, por exemplo. Isso é o que mostram pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em um artigo publicado no Journal of the American Heart Association, periódico da Associação Americana do Coração. Leia também Saúde Treinador lista 3 dicas para quem deseja abandonar o sedentarismo Saúde “Sedentarismo causa doenças e morte prematura”, diz consultora da OMS Saúde Como sair do sedentarismo após os 40 anos? Cardiologista revela dicas Saúde Pesquisa aponta a raiva como o pior sentimento para a saúde do coração Além de comprovar o prejuízo do excesso de horas sem atividade, os cientistas também constataram que passar mais de 15 minutos ininterruptos sem mobilidade também afeta a saúde. Os autores avaliaram o tempo sedentário de quase 6 mil idosas com o auxílio de um acelerômetro – dispositivo colocado no quadril que detecta a postura e a movimentação – durante sete dias. Os dados foram processados por um algoritmo, que excluiu os momentos de sono. Depois, os registros de saúde das voluntárias foram acompanhados pelos oito anos seguintes. “O resultado corrobora que o comportamento sedentário aumenta o risco de morte, e o dado é interessante porque coloca um corte, um número de horas”, diz Everton Crivoi do Carmo, educador físico, doutor em ciências do esporte e responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação. Carmo explica que a falta de atividade física traz prejuízos em vários aspectos. Sem a exigência de se adaptar para responder a um esforço, o coração vai ficando menor e mais fraco. Há o aumento da glicose em circulação, já que ela não precisa ser usada como combustível para os músculos. Isso, por sua vez, diminui a sensibilidade à insulina, gerando a predisposição ao diabetes. Sedentarismo gera ciclo vicioso O especialista diz ainda que ficar parado aumenta os triglicerídeos e os marcadores pró-inflamatórios no sangue. Além disso, a falta de ativação muscular prejudica a capacidade de produzir força. “A pessoa se cansa por qualquer coisa, então se submete cada vez menos a esforços, o que a faz perder mais força, deixando-a ainda mais cansada e gerando um ciclo vicioso”, diz o especialista. Fazer caminhada traz inúmeros benefícios para a saúde e é uma boa alternativa para sair do sedentarismo No estudo, houve a associação com o sobrepeso e o tabagismo, o que pode ser o indicador de certo estilo de vida, diz o especialista. “Para revertê-lo, é preciso entender os fatores de motivação da pessoa, estabelecer metas e objetivos com significado, propor atividades e responsabilidades em casa, por exemplo.” Mas ele reconhece que, muitas vezes, essa não é uma tarefa fácil: “Muitos idosos acabam ficando mais isolados, a família está distante e, sem querer, o próprio ambiente promove o sedentarismo. É preciso participar de atividades sociais, incentivar a pessoa a fazer pequenas tarefas, como se levantar para tomar água, sair de casa, fazer uma caminhada diária ou atividades simples, como a jardinagem.” Comportamento sedentário O alerta sobre os perigos do sedentarismo vale também para os mais jovens. “Em qualquer idade, não adianta passar duas horas na academia e ficar o resto do dia sentado”, reforça o especialista do Einstein. “Nosso dia a dia estimula o comportamento sedentário, mas é preciso pensar em estratégias para manter um estilo de vida ativo, com pequenos exercícios ao longo do dia, seja fracionando-os, seja aproveitando as oportunidades para caminhar ou subir escadas, por exemplo.” (Fonte: Agência Einstein) Notícias
Notícias Harvard ensina por que incluir fibras e alimentos fermentados na dieta 2 de agosto de 2024 O microbioma intestinal é composto por bactérias, vírus, fungos e outros microrganismos que vivem no intestino. Alguns especialistas o descrevem como um órgão a mais do corpo por conta das funções importantes que desempenha — como, por exemplo, ajudar o sistema imunológico a funcionar bem, reduzir a inflamação crônica do… Read More
Primavera: veja quais são as doenças mais comuns da estação 5 de outubro de 2023 A primavera chega no fim de setembro para trazer flores, cores e perfumes. Além disso, é comum que as alergias se tornem mais comuns por conta do pólen em suspensão nesta época do ano. Sintomas como coriza, coceira nasal e nos olhos, urticária e espirros são característicos de alergia e… Read More
Melasma e sol: saiba como amenizar as manchas no verão 15 de janeiro de 2024 O verão é um período de exposição ao sol. Contudo, existem alguns riscos em se expor ao sol desprotegido. A ativação de um melasma, por exemplo, é uma das consequências dos raios UV na pele sem a aplicação de filtros solares. A médica Nicolly Machado, pós-graduanda em dermatologia, explica que… Read More