Rotina de trabalho irregular na juventude impacta saúde após os 50 Ouvir 11 de julho de 2024 Um novo estudo da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, mostra como rotinas de trabalho não convencionais podem comprometer o bem-estar a longo prazo. O levantamento aponta que há uma relação entre horários irregulares ao longo da vida — algo normalmente associado a empregos precários — e prejuízos ao sono e à saúde a partir dos 50 anos de idade. Segundo o artigo, as transformações sofridas pelo mercado de trabalho desde a década de 1980, com incremento tecnológico e aumento da demanda por serviços, têm exposto trabalhadores a condições mais negativas, como plantões imprevisíveis e jornadas irregulares. Essas características se tornaram comuns no mundo todo. Para piorar, aqueles mais vulneráveis socialmente são os mais sujeitos a esquemas de trabalho pouco saudáveis. Estudos anteriores já apontavam que trabalhar fora do esquema típico comercial (horário diurno, de segunda a sexta-feira) afeta o sono e traz implicações negativas tanto para o ritmo circadiano, o que leva a uma série de alterações no organismo, quanto para a vida social. Leia também Saúde Saúde mental no trabalho: veja dicas para aliviar peso da rotina Vida & Estilo Burnon: romantizar o trabalho traz prejuízos à saúde, afirma psicólogo Saúde Trabalho estimulante ajuda a manter saúde do cérebro, sugere estudo Guilherme Amado Saúde mental é a principal causa de afastamento no trabalho, aponta pesquisa A partir de dados do levantamento National Longitudinal Survey of Youth-1979, a equipe de pesquisadores coletou informações de mais de 7 mil pessoas durante cerca de 30 anos nos EUA. Eles acompanharam os voluntários, inicialmente com 22 anos, em média, até perto dos 50. Apenas um quarto deles trabalhava exclusivamente no horário convencional, os demais tinham jornadas variáveis, turnos irregulares, trabalhos noturnos e rotativos. No final do acompanhamento, constatou-se que, ao chegar à meia-idade, esses trabalhadores dormiam menos horas por dia, com menor qualidade, e eram mais propensos a reportar má saúde física e mental, além de depressão. Os resultados também evidenciam a influência de fatores socioeconômicos nesses desfechos, incluindo gênero, raça e nível educacional. Por exemplo: é mais provável que mulheres brancas com nível universitário tenham um trabalho diurno estável e seis horas a mais de sono semanal do que homens negros com nível médio que trabalham em horários variáveis. Para os autores, os achados reforçam que o tipo de emprego modela a vida diária, o que traz efeitos a longo prazo. “A pesquisa mostra que fatores como tempo e esquema de trabalho, posição socioeconômica e sono podem impactar a saúde”, analisa a neurologista Letícia Soster, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Mas não se pode falar em uma relação de causa e efeito, pois esse impacto é multifatorial”, ressalta a médica. Fonte: Agência Einstein Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Pratica corrida de rua? Saiba por que banana é a fruta ideal para você 23 de abril de 2024 A corrida é um dos esportes mais democráticos e sempre conquista novos adeptos. Conteúdos sobre preparação, rotina, alimentação e treinos são comuns nas redes sociais e uma dica garantida, que ninguém contesta, são os benefícios da banana para quem pratica a corrida de rua. O médico Christian Aguiar, especialista em… Read More
Notícias Litopedia: entenda caso do feto que ficou calcificado no corpo da mãe 19 de março de 2024 Um caso raro de litopedia, popularmente conhecido como “bebê de pedra”, foi diagnosticado na rede pública de saúde de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Uma idosa, de 86 anos, ao passar mal com fortes dores na barriga, deu entrada em um hospital da cidade. Após exames de imagem,… Read More
Acordou de ressaca? Veja o que comer e beber após exageros etílicos 25 de dezembro de 2023 Durante o período de festas de fim de ano, com tanta bebida alcoólica e comida excessivamente temperada disponível, é comum acordar no dia seguinte com mal-estar e ressaca. Para quem abusou do álcool, os sintomas mais comuns são dor de cabeça, enjoo e fadiga. Dependendo do organismo, o desconforto pode… Read More