Homem rompe artéria e sofre AVC após dar espirro forte. Entenda Ouvir 1 de março de 2025 O espirro é uma ação comum, que pode acontecer após sentirmos um cheiro forte ou como sintoma de uma alergia ou gripe. No entanto, para Ian Applegate, de 35 anos, um simples espirro resultou em um acidente vascular cerebral (AVC), causado pelo rompimento de uma artéria. O caso ocorreu em 9 de fevereiro, nos Estados Unidos, quando Ian voltava ao trabalho após uma semana gripado. A irmã dele, Vanessa Applegate-Vesely, compartilhou a história na plataforma GoFundMe, onde explicou que ele sofreu a síndrome de Wallenberg, uma forma rara de AVC. Leia também Saúde Conheça sinais que podem ser percebidos horas ou dias antes de um AVC Saúde Pesquisa identifica fatores associados a um AVC mais grave Saúde Exame de vista comum pode prever risco de AVC, mostra estudo Saúde Médico alerta que lavar o cabelo no salão pode causar AVC. Entenda A síndrome de Wallenberg ocorre quando o fluxo sanguíneo para o tronco cerebral é interrompido ou retardado, podendo causar sérias sequelas neurológicas. “Meu irmão teve uma forma rara de derrame devido a um rompimento da artéria vertebral”, escreveu Vanessa. 2 imagens Fechar modal. 1 de 2 Ian Applegate, de 35 anos Reprodução/Facebook/ian.applegate.7 2 de 2 Ian sofreu uma rara forma de AVC após uma crise intensa de espirros Reprodução/Facebook/ian.applegate.7 Sintomas logo após o espirro Ian sentiu os primeiros sintomas logo após espirrar várias vezes. “Foi imediatamente acompanhado por uma forte dor aguda no pescoço, na parte de trás da cabeça e no olho esquerdo, e o mundo começou a girar”, relatou. Em seguida, ele percebeu que o lado esquerdo do rosto ficou dormente, com uma sensação de formigamento que se espalhou pelo braço e perna esquerdos, acompanhada de fraqueza. A pressão dos espirros provocou um rasgo no revestimento interno da artéria vertebral, que fornece sangue para estruturas essenciais do sistema nervoso, como a medula espinhal, o tronco cerebral e o cerebelo. “Esse rasgo é conhecido como dissecção da artéria vertebral”, explicou Vanessa. O coágulo formado foi detectado rapidamente por exames, permitindo que os médicos administrassem anticoagulantes para evitar complicações mais graves. 10 imagens Fechar modal. 1 de 10 O acidente vascular cerebral, também conhecido como AVC ou derrame cerebral, é a interrupção do fluxo de sangue para alguma região do cérebro Agência Brasil 2 de 10 O acidente pode ocorrer por diversos motivos, como acúmulos de placas de gordura ou formação de um coágulo – que dão origem ao AVC isquêmico –, sangramento por pressão alta e até ruptura de um aneurisma – causando o AVC hemorrágico Pixabay 3 de 10 Muitos sintomas são comuns aos acidentes vasculares isquêmicos e hemorrágicos, como: dor de cabeça muito forte, fraqueza ou dormência em alguma parte do corpo, paralisia e perda súbita da fala Pixabay 4 de 10 O derrame cerebral não tem cura, entretanto, pode ser prevenido em grande parte dos casos. Quando isso acontece, é possível investir em tratamentos para melhora do quadro e em reabilitação para diminuir o risco de sequelas Pixabay 5 de 10 Na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos 50 anos, entretanto, também é possível acometer jovens. A doença pode acontecer devido a cinco principais causas Pixabay 6 de 10 Tabagismo e má alimentação: é importante adotar uma dieta mais saudável, rica em vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física pelo menos 3 vezes na semana e não fumar Pixabay 7 de 10 Pressão alta, colesterol e diabetes: deve-se controlar adequadamente essas doenças, além de adotar hábitos de vida saudáveis para diminuir seus efeitos negativos sobre o corpo, uma vez que podem desencadear o AVC Pixabay 8 de 10 Defeitos no coração ou vasos sanguíneos: essas alterações podem ser detectadas em consultas de rotina e, caso sejam identificadas, devem ser acompanhadas. Em algumas pessoas, pode ser necessário o uso de medicamentos, como anticoagulantes Pixabay 9 de 10 Drogas ilícitas: o recomendado é buscar ajuda de um centro especializado em drogas para que se possa fazer o processo de desintoxicação e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as chances de AVC Pixabay 10 de 10 Aumento da coagulação do sangue: doenças como o lúpus, anemia falciforme ou trombofilias; doenças que inflamam os vasos sanguíneos, como vasculites; ou espasmos cerebrais, que impedem o fluxo de sangue, devem ser investigados Pixabay Recuperação do AVC e apoio da família Atualmente internado, o engenheiro de locomotivas enfrenta dores constantes e a perda de sensibilidade no lado esquerdo do rosto. Ele espera se recuperar a tempo do nascimento do segundo filho, previsto para abril deste ano. “Já faz duas semanas. Ainda estou com muita dor. Todo o meu lado esquerdo do rosto está dormente. Ainda tenho formigamento na mão esquerda, nas duas pernas e no lado direito do corpo”, escreveu Ian em uma rede social. Apesar das dificuldades, ele demonstrou gratidão pelo apoio que tem recebido e ressaltou que segue firme no processo de recuperação. “Tenho um longo caminho para me recuperar. Obrigado pelo apoio de todos. Tem sido uma jornada assustadora”, declarou. Para auxiliar nos custos do tratamento, a família de Ian já arrecadou mais de 10 mil dólares (cerca de 58 mil reais) por meio da campanha de doação online. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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