Tipo raro de epilepsia pode passar despercebido. Entenda Ouvir 26 de março de 2024 As crises de epilepsia costumam ser caracterizadas por uma perda do controle do corpo. O indivíduo passa por contrações musculares intensas, morde a própria língua, baba e pode até se urinar. Entretanto, essa não é a única forma da doença, a condição também pode se manifestar de maneira sutil e até passar despercebida. A causas mais frequentes de epilepsia são tumores, acidentes vasculares cerebrais (AVC) ou problemas genéticos. A estimativa é que de 1% a 2% da população mundial tenha epilepsia. Leia também Saúde Implante cerebral: paciente com TOC e epilepsia testa técnica inédita Saúde Aluno com epilepsia instala protocolo contra crises na universidade Saúde Epilepsia: saiba reconhecer sintomas e como agir durante uma crise Brasil Menino com epilepsia grave receberá medicamento à base de canabidiol As crises epiléticas ocorrem quando há uma alteração do funcionamento do cérebro. Durante alguns minutos, os impulsos elétricos são emitidos de forma errática, levando às contrações musculares. A intensidade da crise está relacionada à área cerebral afetada. A generalizada é a mais conhecida, levando à perda de consciência. A parcial atinge áreas específicas e leva a sintomas mais localizados. O que é a epilepsia parcial? A epilepsia parcial geralmente atinge os membros superiores ou a face. Ela se manifesta com movimentos involuntários localizados ou com alterações súbitas na visão e na audição. O quadro é mais raro e atinge, em geral, crianças com doenças congênitas (de nascença) ou pessoas com tumores cerebrais. “Quando o grupo de neurônios afetado é pequeno e a descarga elétrica não se espalha para áreas do cérebro que controlam a consciência, o paciente tem crises focais, menores. Nesses casos, o perigo da condição pode passar desapercebido”, explica o neurologista Guilherme Torezani, coordenador de doenças cerebrovasculares do Hospital Icaraí e do Hospital e Clínica de São Gonçalo, do Rio de Janeiro. Em casos assim, o sintomas da crise podem estar, por exemplo, focados nas mãos, que podem se contrair ou tremer involuntariamente. Por conta dos sintomas serem pontuais, a epilepsia parcial pode acabar sendo confundida com outras condições, o que leva a pessoa a adiar o diagnóstico e tratamento. “Diante de qualquer movimento involuntário que surja de um momento para o outro e tenha uma duração pontual é importante consultar um neurologista para avaliar causas”, aconselha Torezani. Canabidiol é um dos remédios usados para crises graves da doença Qual o tratamento? Há medicações específicas que podem levar a um controle da condição, os chamados remédios antiepiléticos. O canabidiol (CDB) é um dos medicamentos com maior potencial para controlar os sintomas de crises. Também há possibilidade de fazer neurocirurgias, caso se perceba que há alguma lesão cerebral engatilhando as crises. O neurologista aconselha que pacientes com epilepsia evitem o consumo de álcool, longos períodos de jejum ou de restrição de sono. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Cacau contribui para envelhecimento saudável, segundo a ciência 28 de julho de 2024 O mundo está envelhecendo em um ritmo acelerado. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2015 e 2050, a porcentagem de habitantes do mundo com mais de 60 anos quase dobrará, passando de 12% para 22%. Somente na Espanha, as pessoas com mais de 65 anos… Read More
É verdade que suplemento de palatinose engorda? Nutri responde 22 de março de 2024 Você conhece um suplemento alimentar chamado palatinose? Extraído do açúcar de vegetais, especialmente da beterraba, ele tem conquistado frequentadores de academias por aumentar a energia para os treinos. Ele é um carboidrato de absorção lenta e que fornece energia por longo tempo, sendo ideal para pessoas que fazem treinos longos… Read More
Notícias Gordura no fígado: dicas simples para evitar a esteatose hepática 30 de outubro de 2025 A esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, é um quadro que atinge cerca de 30% da população brasileira, de acordo com o Ministério da Saúde. Relacionada principalmente a obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo excessivo de álcool, o acúmulo no órgão pode causar cirrose e até desencadear câncer… Read More