Gripe aviária: cientistas acham dezenas de aves mortas na Antártida Ouvir 9 de abril de 2024 O surto de gripe aviária que já foi identificado em vários países do mundo chegou à Antártida. Segundo pesquisadores que estudam o continente gelado há 30 anos, esta é a primeira vez que é registrada a presença do vírus por lá. A infecção massiva atinge animais da espécie mandrião-antártico, segundo comunicado feito à imprensa nessa segunda-feira (8/4) por cientistas do Centro de Biologia Molecular Severo Ochoa, de Madri, na Espanha. Leia também Saúde Gripe aviária mata urso polar pela 1ª vez e põe cientistas em alerta Mundo EUA: Texas registra caso de gripe aviária em humano Brasil Rio Grande do Sul investiga a morte de 552 animais por gripe aviária Saúde Salto de gripe aviária para humanos é historicamente raro, diz estudo O alerta foi dado pelos cientistas espanhóis Antonio Alcamí e Begoña Aguado, que acabam de voltar da Antártica. Uma das colônias de mandriões que eles visitaram tinha 80 animais vivos e 50 mortos. Dois pesquisadores argentinos já haviam encontrado duas aves mortas e coletado seus corpos para uma análise que foi chefiada por Alcamí e Begoña e comprovou a presença do vírus. Gripe aviária avança em todo o mundo No início deste ano, especialistas descobriram que um urso polar morreu no Alasca de gripe aviária, o que pode revelar uma adaptação maior do vírus a climas gelados e também um salto mais frequente para espécies de mamíferos. O surto de gripe aviária começou em 2022, e o vírus infectou diversas espécies — milhares de leões-marinhos mortos ou moribundos foram encontrados no Peru e no Chile. Há casos de humanos infectados até no Brasil (todos eles tiveram contato direto com aves que morreram da doença, sem registro de transmissão de pessoa para pessoa). Por isso, a gripe aviária tem se tornado uma das maiores preocupações de infectologistas em todo o mundo. Cientistas ressaltam que a H5N1 é uma variante do vírus influenza e caso seja transmitida entre humanos, não deve levar à uma pandemia tão preocupante quando a de Covid-19. “Claro que temos uma onda significativa e devemos manter vigilância máxima. É, sim, preocupante ver os saltos da doença”, diz o infectologista José David Urbaez Brito, presidente da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal. “Vivemos em um mundo com uma devastação ambiental muito profunda que leva a cada vez mais contato entre as espécies e uma possibilidade de saltos de doenças entre elas. Temos que nos manter atentos aos impactos disso para nós”, conclui Urbaez. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Dia Mundial das Doenças Raras: diagnóstico ainda é maior dificuldade 29 de fevereiro de 2024 Nesta quinta-feira (29/2), comemora-se, em mais de 65 países, o Dia Mundial das Doenças Raras. A data foi instituída para sensibilizar a população e o governo sobre as dificuldades que os pacientes com as condições passam diariamente. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, 13 milhões de pessoas… Read More
Notícias Existe um horário ideal para fazer cocô? Médicos respondem 5 de janeiro de 2024 Muitas pessoas, especialmente praticantes de técnicas da medicina oriental como a Ayurveda, acreditam que para ter um funcionamento saudável do corpo é preciso fazer cocô pela manhã, logo após acordar. Entretanto, o horário ideal para as fezes não é consenso entre os médicos. De fato, é mais comum sentir o… Read More
Notícias Nullos: pacientes recorrem à cirurgia clandestina para ter sexo neutro 3 de agosto de 2024 Ao nascer, todas as crianças são designadas com um gênero, masculino ou feminino, de acordo com os genitais que vieram ao mundo. Se esta divisão parece simples e lógica, então você, provavelmente, não têm reparado no seu redor. Os tempos atuais são caracterizados por uma multiplicidade que, entre outros, compreende… Read More