Variante com “potencial pandêmico” da mpox é encontrada no Congo Ouvir 17 de abril de 2024 Uma nova variante do vírus mpox, mais infecciosa e potencialmente mais fatal do que a que circulou no surto global de 2022, foi documentada no Congo, na África. Pesquisadores europeus já haviam alertado em março para a circulação da nova variante, batizada como Clade Ib. Nesta segunda-feira (15/4), um estudo de médicos que atuam no país africano foi publicado na plataforma científica medRxiv, o que aumentou o estado de alerta. Leia também Saúde Vacina da mpox perde eficácia em até um ano, mostram dois estudos Saúde Mpox: OMS declara fim da emergência global de saúde para a doença Saúde Reino Unido alerta para 8 novos casos de varíola dos macacos Saúde OMS oficializa mudança de nome da varíola dos macacos para mpox “São necessárias medidas urgentes, incluindo vigilância reforçada, rastreio de contatos, apoio à gestão de casos e vacinação direcionada para conter este novo surto do Clade Ib, que tem potencial pandêmico”, afirmaram os profissionais. De acordo com os autores do trabalho, as infecções pela variante são mais virulentas (possuem maior carga viral) e mais mortais, com taxas de letalidade que chegam a 10%. Além disso, pelas modificações na estrutura do vírus, ele está escapando de alguns dos testes mais tradicionais de diagnóstico. Descoberta há cinco meses, a variante Clade Ib registrou até agora 108 casos confirmados e 241 suspeitos, especialmente na cidade de Kamituga, que tem cerca de 20 mil habitantes. A localidade fica a 2 mil quilômetros da capital do país, Brazzaville, e concentra minas de extração de ouro. Há a suspeita de que a transmissão principal seja sexual, pois 29% dos casos confirmados foram registrados em pessoas que trabalham com sexo. Como a população de mineiros é muito itinerante, há a preocupação de que os casos se espalhem pelo país. O que é a mpox? A mpox (antiga varíola dos macacos) é uma doença derivada do vírus da varíola. Houve um surto global em 2022, que levou à aplicação de vacinas de emergência. Foram registradas cerca de mil mortes pela doença em todo o mundo naquele ano. O imunizante aplicado na época, porém, se mostrou posteriormente incapaz de gerar proteção a longo prazo. Ao contrário do surto passado, que teve maior impacto entre a população LGBTQIAPN+, neste a transmissão está ocorrendo entre pessoas heterossexuais, segundo uma análise de pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. A doença causa feridas e bolhas dolorosas na pele. Pode afetar todo o corpo, sendo mais frequentes no rosto, nas mãos, nos pés e nos órgãos genitais. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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