Pesquisa aponta a raiva como o pior sentimento para a saúde do coração Ouvir 2 de maio de 2024 É difícil controlar aquele impulso de raiva quando se é fechado no trânsito ou tratado rispidamente sem motivo. No entanto, viver a vida de forma mais zen, gerenciando o estresse, é muito importante para a saúde do coração. Um estudo publicado em 1º de maio no Journal of the American Heart Association demonstrou que até mesmo episódios breves de raiva afetam a saúde das veias e artérias. A investigação apontou que, ao ser exposto à raiva, os vasos sanguíneos ficam mais tensos, o que atrapalha o fluxo correto do sangue. Leia também Saúde Como lidar com a raiva? Estudo japonês revela qual a melhor forma Saúde Mulher perde lábio após preenchimento de PMMA: “Tristeza e raiva” Saúde Doença autoimune provocava crises de raiva em gestante. Entenda Fábia Oliveira “Estava com raiva”, diz mãe de Larissa Manoela após xingar a filha no Natal Realizada em tempo real, a pesquisa mediu o impacto imediato de emoções negativas na saúde do coração. Os cientistas monitoraram o fluxo sanguíneo e o ritmo cardíaco de um grupo de 280 adultos. Antes dos testes, os voluntários tinham passado por avaliações prévias que indicaram não terem problemas cardíacos. Os participantes foram divididos em três grupos: os do primeiro grupo tinham de se lembrar de um episódio no qual sentiram muita raiva, os do segundo grupo precisavam recordar um dia triste e, por último, os do terceiro grupo tinham de contar até 100, com o objetivo de permanecerem emocionalmente neutros durante a pesquisa. Os pesquisadores descobriram que apenas a lembrança de um momento de raiva já era suficiente para provocar alterações na circulação sanguínea dos voluntários, que passavam a um estado chamado de hiperemia. A hiperemia é um estado no qual o sangue circula mais rápido e é enviado para regiões vitais. Ela ocorre como reação a uma situação excepcional e pode provocar pequenos danos nos vasos capilares. É a hiperemia que nos deixa vermelhos de raiva. A recorrência desse estado pode levar a um comprometimento da capacidade de relaxamento dos vasos sanguíneos, o que combinado com a aterosclerose, aumenta as chances de infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Durante o experimento dos pesquisadores, as lembranças neutras e as tristes não levaram a alterações significativas do fluxo sanguíneo. “A emoção mais negativa para a saúde cardíaca é a raiva”, aponta o cardiologista Daichi Shimbo, da Universidade de Columbia, principal autor do estudo. Os impactos de sentir raiva seguem aparecendo no sistema circulatório 40 minutos após o estresse Impacto das emoções negativas O médico reconhece que é impossível viver sem emoções negativas, mas defende que conhecer o impacto delas pode ajudar a preservar pessoas que estão com a saúde mais debilitada. “A investigação das ligações entre a raiva e a disfunção dos vasos sanguíneos pode ajudar a identificar formas de intervenção eficazes para ajudar pessoas com risco aumentado de eventos cardiovasculares”, completa Shimbo. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Correr na esteira: 2 benefícios e 2 prejuízos da prática 21 de abril de 2024 Correr na esteira é uma atividade popular em academias, onde muitas pessoas se exercitam ao som de música. No entanto, como em qualquer exercício, há pontos positivos e negativos a considerar. Adriano Xavier, fisioterapeuta do The Corner Sports & Health, destaca dois benefícios e dois prejuízos do treino na esteira… Read More
Notícias Menino de 13 anos é primeira criança curada de câncer raro e agressivo 14 de fevereiro de 2024 Um menino belga de 13 anos diagnosticado com glioma do tronco cerebral tornou-se a primeira criança do mundo a ser curada da doença. Ele participou de um estudo clínico sobre potenciais medicamentos para tratar a condição. O câncer, também conhecido como glioma pontino intrínseco difuso (DIPG), é um tipo raro… Read More
Especialistas criticam norma do CFM sobre aborto: “Discrimina vítimas” 4 de abril de 2024 Uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada na quarta-feira (3/4), proíbe que os médicos brasileiros realizem a assistolia fetal durante a interrupção de gestações que tenham ultrapassado 22 semanas e foram provocadas por estupros. Na prática, a norma inviabiliza o aborto garantido em lei para as vítimas de… Read More