Surto de Covid em Paris afasta das Olimpíadas até favoritos ao pódio Ouvir 1 de agosto de 2024 As Olimpíadas de Paris têm dominado o noticiário em todo o mundo, mas o protagonista nem sempre é o desempenho extraordinário dos atletas. A saúde dos participantes e das pessoas que foram assistir aos jogos é uma das principais preocupações, especialmente com o recente aumento de casos de Covid-19 entre os atletas. Um dos casos mais marcantes foi o da nadadora australiana Lani Pallister, uma esperança de medalha do país nos 1.500 metros livre, que foi diagnosticada com o coronavírus e não pôde disputar a final da prova. O surto de casos parece estar afetando especialmente equipes de natação de americanos, britânicos, romenos e australianos, forçando-os a se manterem em isolamento e não participar das disputas. Até atletas que conquistaram ouro e prata nas piscinas descobriram em exames posteriores que estavam com Covid-19. Leia também Esportes Natação: Beatriz fica em 7º na final dos 1.500m livres em Paris Esportes Natação: Brasil está fora da final no revezamento 4x200m em Paris Fábia Oliveira Quem é o casal da natação brasileira punido por sair da Vila Olímpica Olimpíadas 2024 Natação: Cachorrão bate recorde sul-americano, mas fica em 5º na final Isso levou várias atletas a usarem máscara enquanto esperam para entrar nas piscinas e a mídia internacional tem relatado que mais pessoas na Arena La Défense, onde são disputadas as provas aquáticas, estão carregando álcool gel e máscaras. “O protocolo é que qualquer atleta que tenha testado positivo é obrigado a usar máscara facial e todos devem seguir as melhores práticas para evitar as chances de contágio”, afirmou a diretora-chefe de comunicações da Paris 2024, Anne Descamps, em coletiva de imprensa. Segundo ela, como os casos da infecção na França estão controlados e todos os atletas que participam dos jogos foram orientados a se vacinar, não há nenhum protocolo extra para conter os casos. 7 imagens Fechar modal. 1 de 7 Mesmo em países com alta taxa de imunização, os vacinados podem ser infectados pela Covid-19. Apesar do que possa parecer, isso não significa que os imunizantes não funcionam Geber86/ Getty Images 2 de 7 Ao contrário do que muitos pensam, a vacina, na verdade, não impede a contaminação, mas diminui as chances de casos mais graves que possam levar à morte. Por isso é importante continuar tomando as doses indicadas e manter os cuidados para prevenir a infecção Javier Zayas Photography/ Getty Images 3 de 7 No Brasil, o recente aumento de casos de Covid-19 indica que estamos entrando em uma quarta onda da doença, especialmente devido à circulação de subvariantes mais transmissíveis da Ômicron Lucas Ninno/ Getty Images 4 de 7 Alguns dos principais sintomas da Covid-19 em vacinados são: tosse, coriza e congestão nasal, fadiga e letargia, dor de garganta, dor de cabeça, dor muscular, febre e espirros Uwe Krejci/ Getty Images 5 de 7 Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), os infectados são, em sua maioria, jovens. Além disso, segundo epidemiologistas da instituição, os casos não estão gerando hospitalizações, mas devem ser acompanhados PhotoAlto/Frederic Cirou/ Getty Images 6 de 7 A indicação continua sendo a mesma: ao apresentar alguns dos sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para realizar o teste da doença. Outra opção é recorrer ao autoteste da Covid, que pode ser encontrado em farmácias. Em caso de resultado positivo, manter o isolamento Maskot/ Getty Images 7 de 7 O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa por meio da coleta do material no nariz com cotonete. O resultado sai de 15 a 20 minutos e é indicado para quem está apresentando os primeiros sintomas da doença Images By Tang Ming Tung/ Getty Images Outras doenças no radar de Paris Além da Covid-19, a saúde também é uma motivo de atenção em outras frentes. Os casos de gripe são uma preocupação frequente nas competições internacionais, já que as viagens longas que os atletas fazem podem enfraquecer sua imunidade. As tosses, porém, são especialmente mais preocupantes, já que a Europa vive um aumento de casos de coqueluche. Os atletas brasileiros chegaram a ser orientados a reforçar as vacinas contra a doença antes de partir para Paris. A coqueluche é uma doença respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis que pode levar a casos de tosse que duram até 10 semanas, crises de febre e até óbitos, especialmente em bebês. A condição é transmitida pelo contato próximo com partículas de fluidos contaminados (saliva, espirro), de forma semelhante ao que ocorre com a Covid-19. Outra doença respiratória que está tendo um surpreendente aumento de casos na Europa é o sarampo — o surto é causado pela queda no número de pessoas vacinadas no continente. Em 2023, os casos foram mais de 45 vezes superiores aos que tinham sido registrados em 2022. O sarampo é uma doença viral altamente infecciosa (com até 10 vezes mais chance de contaminação que a Covid-19). Ele se espalha por meio de pequenas gotículas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. A doença é transmitida pelo vírus Measles morbillivirus. A doença que fecha a lista de preocupações dos atletas é conhecidíssima no Brasil: a dengue. O vírus transmitido pelo Aedes aegypti se adaptou para ser difundido através do mosquito-tigre e tem tido um boom de casos. Foram registrados mais de 2 mil diagnósticos na França desde o início do ano — a maior parte deles, porém, segundo as autoridades francesas, foram importados de outros países. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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