Cresce o número de internações por Covid e rinovírus, diz Fiocruz Ouvir 23 de agosto de 2024 As internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) aumentaram em cinco estados brasileiros, incluindo Bahia, Goiás, Paraíba, São Paulo e Sergipe. Elas estão relacionadas principalmente ao rinovírus e à Covid-19, de acordo com o Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na quinta-feira (22/8). Em Goiás, o aumento de casos de SRAG foi observado em todas as faixas etárias a partir de 15 anos. Na população idosa, a principal causa das internações é a Covid-19. Já nos três estados nordestinos – Bahia, Paraíba e Sergipe – e em São Paulo, a maior ocorrência é de casos de rinovírus entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade. Em São Paulo, as notificações de SRAG por Covid-19 entre os idosos ultrapassam as por influenza A (H1N1). Leia também Saúde Será que é Covid? Confira quais são os sintomas e quando testar Saúde É fake! Não há relação entre mpox e vacina contra Covid Mundo “Mpox não é nova Covid-19”, afirma diretor da OMS Saúde Estudo aponta fatores que aumentam risco de ter Covid longa Os casos de síndrome respiratória aguda grave por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza A mantêm tendência de queda na maior parte do país. O boletim da Fiocruz se refere à semana epidemiológica dos dias 11 a 17 de agosto. O relatório também mostra que sete capitais brasileiras apresentam aumento dos casos de SRAG: Aracaju, Brasília, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Salvador e São Paulo. 9 imagens Fechar modal. 1 de 9 Diante do cenário de pandemia e da ampliação da dose de reforço, algumas pessoas ainda se perguntam qual é a importância da terceira dose da vacina contra a Covid-19 Istock 2 de 9 A dose de reforço deve ser administrada com um intervalo mínimo de quatro meses após o indivíduo completar o esquema vacinal inicial. A aplicação extra serve para aumentar a quantidade de células de memória e fortalecer, ainda mais, os anticorpos que elas produzem Rafaela Felicciano/Metrópoles 3 de 9 Especialistas destacam que uma das principais medidas proporcionadas pela dose de reforço consiste na ampliação da resposta imune. A terceira dose ocasiona o aumento da quantidade de anticorpos circulantes no organismo, o que reduz a chance de a pessoa imunizada ficar doente Tomaz Silva/Agência Brasil 4 de 9 Aos idosos e aos imunossuprimidos, a dose de reforço amplia a efetividade da imunização, uma vez que esses grupos não desenvolvem resposta imunológica adequada Hugo Barreto/Metrópoles 5 de 9 Outra medida importante é a redução da chance de infecção em caso de novas variantes. O anticorpo promovido pela vacina é direcionado para a cepa que deu origem à fórmula e, nesse processo, as pessoas também produzem anticorpos que possuem diversidade. Quanto maior o alcance das proteínas que defendem o organismo, maior é a probabilidade que alguns se liguem à variante nova Westend61/GettyImages 6 de 9 O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Assessor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Renato Kfouri afirma que o esquema de mistura de vacinas de laboratórios diferentes é uma Rafaela Felicciano/Metrópoles 7 de 9 Um estudo conduzido pela University Hospital Southampton NHS Foundation Trust, no Reino Unido, mostrou que pessoas que receberam duas doses da AstraZeneca tiveram um aumento de 30 vezes nos níveis de anticorpos após reforço da vacina da Moderna, e aumento de 25 vezes com o reforço da Pfizer Arthur Menescal/Especial Metrópoles 8 de 9 As reações à dose de reforço são semelhantes às duas doses anteriores. É esperado que ocorram sintomas leves a moderados, como cansaço excessivo e dor no local da injeção. Porém, há também relatos de sintomas que incluem vermelhidão ou inchaço local, dor de cabeça, dor muscular, calafrios, febre ou náusea Rafaela Felicciano/Metrópoles 9 de 9 Vale ressaltar que o uso de três doses tem o principal objetivo de diminuir a quantidade de casos graves e o número de hospitalizações por Covid-19 Vinícius Schmidt/Metrópoles Nas últimas quatro semanas, os casos positivos de SRAG no Brasil tiveram prevalência de 22,6% por VSR; 19,4% por Sars-CoV-2 (Covid-19); 16,3% por influenza A (gripe); e 1,8% por influenza B (gripe). “Os vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus permanecem como as principais causas de internações e óbitos em crianças de até dois anos, embora os casos de SRAG por VSR já demonstrem queda nas últimas semanas. O rinovírus também se destaca na incidência entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos”, afirma a pesquisadora Tatiana Portela, do Programa de Processamento de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe. Portela reforça a importância da vacinação contra a Covid-19, especialmente entre as pessoas do grupo de risco para a doença. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
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