Entidades médicas alertam sobre o uso de testosterona em mulheres Ouvir 8 de maio de 2025 As sociedades brasileiras de endocrinologia, ginecologia e cardiologia divulgaram uma nota conjunta, na segunda-feira (5/5), para alertar sobre os riscos do uso de testosterona em mulheres fora das indicações reconhecidas pela medicina. Segundo o documento, a única situação em que esse tipo de reposição hormonal tem respaldo científico é no tratamento do transtorno do desejo sexual hipoativo (TDSH) em mulheres na pós-menopausa. Leia também Saúde Testosterona para mulheres: quais são os efeitos e quando tomar? Claudia Meireles Novo estudo associa altos níveis de testosterona a doença cardíaca Saúde Testosterona: veja riscos e contraindicações do hormônio anabolizante Saúde Nutricionista explica como aumentar a testosterona de forma natural Ainda assim, essa opção só deve ser considerada depois que outras possíveis causas da baixa libido forem descartadas, como depressão, efeitos colaterais de medicamentos, alterações hormonais ou questões de relacionamento. O alerta foi feito pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e pelo Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A nota reforça que, atualmente, não há nenhuma formulação de testosterona aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso em mulheres. As entidades apontam ainda que prescrever testosterona com objetivos como ganho de massa magra, emagrecimento, aumento da disposição ou efeitos antienvelhecimento não tem respaldo na ciência, e pode trazer mais prejuízos do que benefícios. “Hormônio natural” também pode fazer mal A publicação também critica o uso de formulações manipuladas, frequentemente divulgadas como “naturais”, “bioidênticas” ou “biodisponíveis”. De acordo com o texto, esses termos são estratégias de marketing, e não garantem maior segurança. Pelo contrário, como esses produtos não passam por um controle rigoroso de qualidade, os efeitos podem ser imprevisíveis e perigosos. Implantes subcutâneos e pellets, por exemplo, são desaconselhados. Nessas apresentações, o risco de efeitos adversos é maior, e não há controle preciso sobre a quantidade de hormônio liberada no corpo. Efeitos colaterais e riscos à saúde Entre os efeitos colaterais do uso inadequado da testosterona estão acne, queda de cabelo, aumento de pelos, engrossamento da voz, alterações no colesterol, problemas no fígado e até impactos cardiovasculares. As entidades também chamam a atenção para o risco de dependência psíquica. Elas explicam ainda que a testosterona não sofre uma queda abrupta na menopausa, como ocorre com outros hormônios femininos. Na verdade, os níveis desse hormônio caem de forma lenta e gradual a partir dos 30 anos, e essa redução, por si só, não justifica o uso de reposição hormonal. Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e no Canal do Whatsapp e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias Saiba quanta proteína existe em 100 gramas de ora-pro-nóbis 9 de março de 2024 Muito comum na região Centro-Sul do Brasil, a ora-pro-nóbis é uma das plantas alimentícias não convencionais (Panc) mais populares do país. Além de serem fáceis de encontrar, as folhas são ricas em vários nutrientes, principalmente proteínas. Leia também Saúde Ora-pró-nobis: aprenda a fazer receita que pode substituir manteiga Saúde Conheça… Read More
Vilão ou aliado? Entenda o papel dos carboidratos na rotina alimentar 2 de agosto de 2025 Nos últimos anos, os carboidratos têm sido frequentemente apontados como os grandes vilões da dieta. Dietas populares como a cetogênica e a low carb os colocaram sob suspeita, especialmente para quem busca emagrecimento ou definição muscular. Mas afinal, o carboidrato é vilão ou mocinho na dieta? A resposta depende do… Read More
Notícias Dengue pode causar queda de cabelo? Entenda como doença afeta os fios 8 de março de 2024 O Brasil vive uma explosão de casos de dengue em 2024. Do início do ano até 7 de março, foram registrados 1,3 milhão de pessoas infectadas com o vírus causador da doença. Este número é maior do que todos os casos computados em 2022 e caminha para superar o 1,6… Read More