Fumar maconha aumenta risco de doenças cardíacas, dizem estudos Ouvir 6 de novembro de 2023 O uso de maconha foi associado ao aumento do risco de ter doenças cardíacas em duas pesquisas divulgadas nesta segunda-feira (6/11) no encontro anual da Associação Americana do Coração. Ambas investigações mostraram uma associação do consumo regular de cannabis com o risco de insuficiência cardíaca, ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC). O primeiro estudo foi feito analisando os hábitos de saúde de 150 mil adultos dos Estados Unidos. Os participantes completaram uma pesquisa sobre a frequência do uso de maconha e foram acompanhados por quase quatro anos (45 meses). Leia também Guilherme Amado Sidarta Ribeiro lança livro de combate à desinformação sobre a maconha Negócios Cannabis: quanto movimenta a indústria da maconha no Brasil e no mundo Brasil STF forma maioria para diferenciar usuário e traficante de maconha Mundo Alemanha propõe legalização da maconha para uso recreativo no país Neste período, 2% deles (2,9 mil pessoas) desenvolveram insuficiência cardíaca e, entre os usuários de maconha, essa frequência foi 34% maior, independente da idade, gênero ou histórico de tabagismo. Uma limitação do estudo é que ele se baseou em dados que não especificavam se a maconha foi inalada ou consumida na alimentação. Segundo os pesquisadores, a forma como a droga é ingerida pode influenciar os resultados cardiovasculares. Maconha ao ser fumada possui impactos ainda maiores na saúde, dizem os médicos Maconha aumenta riscos de saúde também em idosos O segundo estudo se concentrou em usuários idosos — a maior parte dos que possuem receita para consumo medicinal nos Estados Unidos. A pesquisa comparou dados de cerca de 28 mil usuários regulares de cannabis com um grupo de 10 milhões que não consumia a substância. Nenhum deles fumava cigarros de outra natureza. Quando os idosos que usaram maconha foram hospitalizados, a chance deles sofrerem complicações no coração ou no cérebro durante a hospitalização foi 20% maior. Além disso, os consumidores de cannabis tiveram uma taxa mais elevada de ataques cardíacos (7,6% versus 6% dos que não usavam maconha). “As pesquisas mais recentes sobre o uso de cannabis indicam que fumar e inalar maconha aumenta as concentrações de carboxiemoglobina (monóxido de carbono, um gás venenoso) e alcatrão (matéria combustível parcialmente queimada) no sangue semelhantes aos efeitos da inalação de um cigarro de tabaco. As duas substâncias foram associadas a doenças do músculo cardíaco, dor no peito, distúrbios do ritmo cardíaco, ataques cardíacos e outras condições graves”, explica o cardiologista Robert L. Page II, um dos diretores da American Heart Association, em comunicado à imprensa. Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto! Notícias
Notícias “Senti dores incapacitantes até retirar meu útero”, conta professora 22 de abril de 2024 A professora Gabrielle Avelar, de 44 anos, passou quase duas décadas lutando contra dores e sangramentos contínuos provocados pela endometriose e adenomiose, dois problemas que acometem o sistema reprodutivo feminino. O quadro, que prejudicava a saúde dela e provocava constrangimentos constantes, só foi resolvido com uma histerectomia, cirurgia que remove… Read More
Sem azia! Veja 5 alimentos que não devem ser consumidos à noite 30 de dezembro de 2023 Não é nenhuma novidade que a boa alimentação influencia diretamente na qualidade do sono. Por isso, alguns alimentos, se ingeridos à noite, durante o jantar ou antes de dormir, podem gerar desconforto, estufamento ou a famosa azia. Muitos desses alimentos são frituras, carnes vermelhas, salgadinhos condimentados, café ou chá e… Read More
Notícias Infectologista alerta para sintomas de complicações da dengue. Confira 16 de janeiro de 2024 Somente nos 12 primeiros dias de janeiro, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 10.329 mil casos prováveis de dengue e um óbito foi confirmado. O número de casos suspeitos é 25% maior que o das duas primeiras semanas de 2023. No ano passado, 122 brasileiros morreram de dengue… Read More