Gripe aviária: H5N1 se adapta às células mamíferas e alerta especialistas Ouvir 31 de outubro de 2023 O H5N1 é um subtipo do vírus Influenza que atinge, predominantemente, as aves — por isso, a doença é conhecida como gripe aviária. Ele é altamente patogênico e pode infectar humanos, suínos e baleias. Uma nova adaptação desse vírus às células de mamíferos chamou a atenção de profissionais de saúde. Segundo informou Jansen de Araújo, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, ao portal da universidade, no entanto, a transmissão entre mamíferos ainda não é tão eficiente, limitando-se a casos de contato direto com aves portadoras do vírus. Para quem tem pressa: Casos de gripe aviária H5N1 foram registradas no Brasil em outubro de 2023. Os registros no Brasil estão concentrados na região Sul e causam impacto ecológico, já que o animais não possuem proteção contra a cepa. O Brasil, como maior exportador de carne de frango do mundo, enfrentaria um grande impacto econômico em caso de uma epidemia de H5N1. Profissionais da saúde estão preocupados com a adaptação do vírus às células de mamíferos. Essa adaptação não havia sido identificada em casos anteriores. Leia mais: Gripe aviária: ministro descarta risco de embargo comercial Butantan estuda vacina contra gripe aviária Próxima pandemia? Gripe aviária preocupa comunidade médica global Histórico de disseminação do H5N1 O alerta sobre o retorno do H5N1 foi dado no final de 2021, e casos continuaram a surgir em 2022. Inicialmente, o foco estava nos Estados Unidos e se espalhou por várias espécies, incluindo aves silvestres e de granja. Em 2022 e início de 2023, houve um aumento dos registros, especialmente entre aves silvestres e de granja na América Central. O vírus seguiu rotas migratórias na costa do Pacífico, afetando países como Colômbia, Peru e Equador. A chegada do vírus causou alta mortalidade entre leões marinhos no Peru e também afetou pelicanos. A disseminação do vírus causou danos em granjas, aves de quintal e infecções em outras espécies de mamíferos, aumentando a preocupação de especialistas devido à facilidade de propagação e transmissão. Como se prevenir? Jansen de Araújo enfatizou que, para prevenir consequências mais graves, é preciso monitorar casos e orientar a população local quanto aos cuidados que devem ser tomados. Evitar a proximidade e o manuseio de animais infectados é um deles. Se um cidadão identificar um animal doente, a indicação é contatar o serviço de defesa da região. Assim, profissionais especializados vão coletar o animal e emitir diagnósticos em conformidade com as normas brasileiras. O post Gripe aviária: H5N1 se adapta às células mamíferas e alerta especialistas apareceu primeiro em Olhar Digital. Notícias
Homem descobre larvas de tênia no cérebro após crises de dor de cabeça 13 de março de 2024 Um paciente norte-americano, de 52 anos, foi diagnosticado com neurocisticercose, infecção no sistema nervoso central (SNC) provocada pela tênia, parasita também conhecido como solitária. Os médicos encontraram larvas de tênia alojadas no cérebro do paciente, de acordo com o relato de caso e imagens publicadas no American Journal of Case… Read More
Notícias Vacina da dengue para 60+: quais os riscos de fazer uso off label? 31 de janeiro de 2024 O Brasil enfrenta luta contra a dengue. Apenas nas primeiras semanas do ano, foram registrados 217.841 casos prováveis da doença, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na terça-feira (30/1). Uma das formas de proteção contra a dengue é a imunização em duas doses com a vacina Qdenga, a primeira… Read More
Notícias Entenda por que adultos estão sofrendo AVC cada vez mais cedo 27 de julho de 2024 Manuela teve um acidente vascular cerebral (AVC) aos 30 anos. Após 15 dias de internação, repensou seus objetivos de vida. No caso de Pedro Myguel, o episódio ocorreu aos 27 anos, cerca de um mês depois de ele decidir dar um tempo do trabalho que o consumia. Bruno também tinha… Read More