Musculação pode ajudar a combater diabetes; entenda Ouvir 27 de outubro de 2023 A ciência têm cada vez mais evidências reunidas de que a musculação pode ser uma importante aliada no combate a diabetes. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em 2019 revelou que fazer exercícios de força e resistência melhora o processo de secreção de insulina no corpo. A pesquisa publicada no Journal of Endocrinology detectou que a prática de exercícios estimula a produção natural do hormônio que é capaz de regular a circulação de sangue no corpo. Leia também Saúde IA acerta diagnóstico de diabetes e outras doenças pela cor da língua Saúde Inteligência artificial fecha diagnóstico de diabetes pela voz Saúde Harvard sugere reduzir carne vermelha para evitar diabetes Claudia Meireles Estudo revela chá que pode ajudar a reduzir os riscos de diabetes Por isso, a musculação ajuda no combate ao diabetes, pois a insulina é crucial para ajudar as células a absorverem e utilizarem o açúcar no sangue, mantendo-o em níveis saudáveis. Como a musculação age? A “conexão” dos exercícios de resitência física com a diabetes se dá com a liberação de miocinas, moléculas que desempenham papel crucial na comunicação entre músculos e órgãos. Essas miocinas parecem ter um impacto direto nas células beta pancreáticas, o que influencia na sua função e a secreção de insulina. “A prática de atividades físicas de força não apenas fortalece os músculos, mas também pode fortalecer a saúde metabólica. Com a abordagem adequada, orientada por profissionais de saúde, a musculação pode aparecer como parte de um plano eficaz para controlar e prevenir o diabetes”, relata o endocrinologista William Hafemann Viana. 3 Cards_Galeria_de_Fotos (4) A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada Oscar Wong/ Getty Images *****Foto-exame-de-sangue.jpg A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas moodboard/ Getty Images *****Foto-aplicando-insulina-na-barriga.jpg A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo Peter Dazeley/ Getty Images *****Foto-pessoa-comendo-prato-com-batata-frita.jpg Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal Peter Cade/ Getty Images *****Foto-medica-mostrando-aparelho-para-diabeticos-para-crianca.jpg A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais Maskot/ Getty Images ****Foto-conferindo-a-glicose.jpg Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta Artur Debat/ Getty Images *****Foto-mulher-gravida.jpg A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros Chris Beavon/ Getty Images ****Foto-exame-de-sangue-2.jpg Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento Guido Mieth/ Getty Images *****Foto-segurando-cubos-de-acucar.jpg É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença GSO Images/ Getty Images ****Foto-crianca-bebendo-agua.jpg Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco Thanasis Zovoilis/ Getty Images *****Foto-de-um-pe.jpg Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções Peter Dazeley/ Getty Images *****Foto-tirando-sangue.jpg O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes) Panyawat Boontanom / EyeEm/ Getty Images *****Foto-pessoa-sentada-tomando-suco-verde.jpg Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle Oscar Wong/ Getty Images *****Foto-pessoa-com-problema-para-uvir.jpg Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão Image Source/ Getty Images Voltar Progredir 0 Leia mais no Sport Life, parceiro do Metrópoles. Notícias
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