Cada vez mais presentes no nosso dia a dia, esses dois nomes passaram a se popularizar nos últimos anos, mas já tem seus benefícios em prol da saúde estudados há mais de um século. Você com certeza já viu algo em propagandas, matérias e até mesmo nas redes sociais, mas sabe o que eles são? A diferença entre eles? Quais seus benefícios no organismo?
Segundo a Organização Mundial de Gastroenterologia, PROBIÓTICOS são microrganismos vivos que, quando administrados em quantidade adequadas, conferem benefícios à saúde. Eles são o que chamamos popularmente de “bactérias boas do nosso organismo”. Podem ser encontrados em alimentos como, levedura nutricional, leite e derivados fermentados e em versões de suplementos alimentares.
Esses microrganismos são responsáveis por compor a nossa microbiota intestinal (flora intestinal), mantendo sua integridade e equilíbrio e inibindo o desenvolvimento de bactérias causadores de doenças. Dessa forma, os probióticos contribuem para a regulação intestinal, atuando inclusive na prevenção e tratamento de diarreia, constipação e infecções intestinais, digestão e absorção de nutrientes, fortalecimento do sistema imunológico e, estudos mais detalhados apontam evidencias de sua funcionalidade em casos mais específicos como, eliminação de toxinas do intestino, redução do colesterol, melhora do sistema cognitivo (ansiedade, depressão e doenças neurodegenerativas), saúde do sono e até emagrecimento.
Já os PREBIÓTICOS são componentes alimentares não-digeríveis, ou seja, as fibras alimentares que servem de “alimento” para os microrganismos benéficos do intestino (Probióticos), promovendo o crescimento e a atividade destes, garantindo a boa saúde da microbiota intestinal. São encontrados principalmente nos cereais integrais, em alimentos como cebola, chicória, alho, alcachofra, beterraba, banana, tomate, tubérculos, mel e açúcar mascavo, além de suplementos alimentares.
Além de garantirem a manutenção da nossa flora intestinal, essas fibras, quando ingeridas podem contribuir, também, para promover maior saciedade, favorecendo até mesmo o processo do emagrecimento, melhorar o processo de digestão, colaborar com a formação das fezes, contribuindo com o trânsito intestinal, regular a glicemia, reduzir níveis de colesterol e triglicérides no sangue e prevenir doenças intestinais.
De modo geral, podemos dizer que ambos auxiliam, principalmente, na manutenção e recuperação da saúde intestinal, garantindo, consequentemente inúmeros outros benefícios para a nossa saúde em geral, uma vez que grande parte do funcionamento do nosso organismo está relacionado ao intestino.
Assim, o consumo adequado de alimentos fontes de Probióticos e Prebióticos é de extrema importância. Estes devem ser incluídos em nosso hábito alimentar diário e quando houver necessidade, suplementados com indicação do médico ou nutricionista.
Referências:
https://www.worldgastroenterology.org/guidelines/probiotics-and-prebiotics/probiotics-and-prebiotics-portuguese#Ref001
https://www.nestlehealthscience.com.br/cuidados-com-a-saude/gastro-intestinal/o-que-sao-pre-e-probioticos-e-para-que-servem
https://www.scielo.br/j/rbcf/a/T9SMSGKc8Mq37HXJyhSpM3K/?lang=pt
https://saude.mpu.mp.br/noticias/prebioticos-probioticos-e-a-sua-saude
https://greenmedinfo.com/blog/probiotics-destroy-toxic-chemicals-our-gut-us
https://www.sciencedaily.com/releases/2016/11/161110162840.htm
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